Confira nesta postagem várias Atividades escolares Remotas, disponibilizadas pela Prefeitura de Ibirité. As atividades são para alunos Educação infantil, ensino fundamental 1, ensino fundamental 2, educação especial e educação para jovens e adultos (EJA).
O material para Educação Infantil vem composto por atividades semanais, atividades para serem desenvolvidas com a família, maternal I e II, atividades para o 1° período e 2° período.
O material para o fundamental I vem composto por atividades semanais, atividades para alunos do 1° ao 5° ano, livro Malala a menina que queria ir para a escola mais atividades sugeridos para alunos do 4°, 5° e 6° ano.
O material para o fundamental II vem composto por atividades semanais e atividades para alunos do 6° ao 9° ano.
O material para Educação Especial vem composto por atividades de intervenção- Síndrome de Down, atividades de intervenção- TEA, atividades variadas, coronavírus, ferramentas para os pais, Libras e TDAH.
Já o material para o EJA são as atividades semanais.
Segue abaixo o link de acesso a todas as atividades por serie e segmento:
Crianças recebem laudos falsos de retardo mental para aumentar o Ideb em curral eleitoral de Ciro Gomes.
A cidade de Sobral, sertão do Ceará obteve o maior índice do Ideb do Brasil. Para conquistar este posto, o município gastou mais de R$ 300 mil em falsos laudos de demência e retardo mental que destruíram a vida de várias famílias na região. Um adolescente por pouco não tirou a vida após ser diagnosticado falsamente com retardo mental
25/08/2019 às 21:51 - por Oswaldo Eustáquio
A simpática cidade de Sobral, no sertão Cearense, base eleitoral dos irmãos Ciro e Cid Gomes, que comandam a política no estado há anos, ficou famosa no Brasil pelos belos índices de alfabetização alcançando a primeira posição no IDEB. Em 2017, superou a cidade mineira de Nova Ponte com a média 7,2, equivalente a alunos do Reino Unido. A cidade é governada pelo irmão caçula de Ciro e Cid Gomes, Ivo Ferreira Gomes.
As informações foram amplamente divulgadas no Brasil às vésperas da eleição de 2018, colocando Ciro Gomes como um grande governante no quesito educação. Tudo isso seria maravilhoso se não fosse uma fraude contra a criança e o adolescente, destruindo famílias para chegar a um índice falso. Um adolescente chegou a pensar em suicídio após receber o falso diagnóstico de retardo mental.
Após três anos de investigação, a equipe de reportagem do Agora Paraná, descobriu graves crimes na cidade Sobral e Coreaú. A média alta no IDEB só foi possível porque a Secretaria de Educação do Município, gastou mais de R$ 300 mil em laudos falsos de retardo mental e demência em alunos que tiravam notas baixas, dentro na média nacional, mas notas que atrapalhariam um alto desempenho da cidade cearense no Ideb.
Veja o vídeo completo da reportagem:
Com depoimentos de médicos, professores, mães de alunos, a reportagem desmonta a maior fraude na educação infantil da história do Brasil. Os vídeos e documentos foram enviados para o Ministério Público Federal e Polícia Federal que estão investigando o caso.
Segundo as informações apuradas pelo Agora Paraná, os documentos também são usados para solicitar benefícios do INSS. Dois médicos cearenses estão sendo investigados, suspeitos de emitirem centenas de laudos, atestando falsas informações cognitivas de crianças do ensino fundamental de Sobral e Coreaú, no sertão do Ceará.
Segundo o relato das mães, as próprias diretoras organizam todo o esquema. Elas selecionam os alunos de baixo desempenho escolar, levam as crianças para a consulta e pagam até 300 reais por cada laudo.
As mães contam que além de terem os filhos saudáveis, atestados como sendo portadores de retardo mental, as crianças também foram encaminhadas pela direção da escola para tentarem benefícios do INSS usando os documentos, mas foram reprovados na perícia médica.
Desconfiadas das informações descritas nos laudos, as mães procuraram outros profissionais e eles atestaram que as crianças não sofrem de retardo mental, além de identificarem que elas possuem grande potencial de aprendizado, culpando a escola de não aplicar métodos lúdicos e motivadores para o melhor aprendizado.
Com medo de perder o emprego e sem querer ser identificada, uma professora afirmou que realmente tem crianças com laudos de retardo mental que não tem nada. “Meu Deus, mas tem uns meninos mesmo que a gente vê que não tem nada. Dá vontade é de procurar outro emprego em outro lugar, mas infelizmente dependo do meu emprego”, revelou.
Ouvido por nossa equipe, o médico pediatra Francisco Manuel Guedes confirmou que os documentos são usados para tentarem benefícios no INSS e para influenciar nas avaliações das crianças de baixo desempenho escolar.
O Pediatra confirmou também que a Secretaria Municipal de Educação encaminha grupos de alunos do ensino fundamental de várias escolas, para que sejam emitidos os laudos, atestando retardo mental, autismo e outros diagnósticos. Segundo ele, cada laudo custa 300 reais, contudo, não soube informar quantos foram emitidos em 2018, para a prefeitura de Sobral.
Ainda segundo o médico, a Secretaria Municipal de Educação solicita laudos que confirmem que as crianças não têm condições de enfrentar as avaliações. Guedes disse que o aluno com o laudo pode fazer a prova, mas que o peso na contagem de pontos não pode ser o mesmo aplicado na correção das provas de uma criança sem o laudo. “O aluno pode ir para a prova, porém o peso dele na contagem não pode ser o mesmo de uma criança de desenvolvimento normal”, finalizou Guedes.
De 2013 a 2015 só em Coreaú (CE), 300 laudos foram emitidos atestando problemas cognitivos nas crianças do ensino fundamental, todos assinados ou pelo Dr. Bruno Gomes, ou pelo Pediatra Manuel Guedes. O Dr. Bruno, segundo relatos das mães, atende as crianças do 2º e do 5º ano, dentro das escolas sem o acompanhamento dos familiares.
A dona de casa Maria Vieira conta que nunca nem levou o filho para ser atendido pelo Doutor Bruno, e ficou assustada quando soube do laudo diagnosticando o seu filho com retardo mental.
Em Sobral, também há relatos de que o médico Bruno Gomes atende numa sala de aula da escola Maria do Carmo Andrade, sem a presença de familiares.
Em novembro de 2018, em um só dia, mais de 10 alunos acompanhados pela diretora Fátima Farias, foram atendidos no CAPS AD, pelo Dr. Manuel Guedes. Segundo as investigações, naquela manhã, ele emitiu documentos da Santa Casa de Sobral com datas retroativas de 14 agosto e 14 de setembro, para atender a demanda da Secretaria Municipal de Educação. As mães confirmam que os documentos seriam usados para excluir os filhos da contabilidade da avaliação externa, manipulando o desempenho do município no ranking nacional.
Procuramos falar com o médico Bruno Gomes da Silva Vasconcelos, mas além de não responder nossas perguntas, ainda bloqueou o nosso contato no WhatsApp. O mesmo fez a diretora Fátima Farias, citada por várias mães como uma das diretoras que organizam todo o esquema criminoso. A Secretaria de Educação não respondeu o nosso e-mail.
"25/08/2019 às 21:51 - por Oswaldo Eustáquio", continue lendo em: http://www.agoraparana.com.br/noticia/criancas-recebem-laudos-falsos-de-retardo-mental-para-aumentar-o-ideb-em-curral-eleitoral-de-ciro-gomes#.XWMupSw9-4Y.whatsapp
http://www.agoraparana"25/08/2019 às 21:51 - por Oswaldo Eustáquio",
O Brasil está estacionado entre os piores desempenhos do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), de acordo com os resultados da avaliação de 2015, divulgados hoje (6) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Pisa mediu o conhecimento dos estudantes de 72 países em leitura, ciências e matemática. Nas três, a média dos estudantes brasileiros ficou abaixo da dos demais países. Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação.
Em ciências, a média do Brasil foi 401 pontos, enquanto a média dos países da OCDE foi 493. Em leitura, o país obteve 407 pontos, abaixo dos 493 pontos dos países-membros da OCDE e em matemática, o desempenho brasileiro foi de 377 contra 490 da OCDE.
De acordo com os critérios da organização, 30 pontos no Pisa equivalem a um ano de estudos. Isso significa que, em média, os estudantes brasileiros estão cerca de três anos atrás em ciências e leitura e mais de três anos em matemática.
O Pisa testa os conhecimentos de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. A avaliação é feita a cada três anos, e cada aplicação é focada em uma das áreas. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.
Participaram da edição do ano passado 540 mil estudantes que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos dos países participantes. A avaliação incluiu os 35 países-membros da OCDE, além de economias parceiras, como o Brasil. No país, participaram 23.141 estudantes de 841 escolas. A maior parte deles (77%) estava matriculada no ensino médio, na rede estadual (73,8%), em escolas urbanas (95,4%).
Quase metade dos estudantes brasileiros (44,1%) está abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em leitura, matemática e ciências. Esses estudantes obtiveram uma pontuação que os coloca abaixo do nível 2, considerado adequado nas três áreas avaliadas pelo Pisa.
Separadamente, 56,6% estão abaixo do nível 2 e apenas 0,02% está no nível 6, o máximo da avaliação. Em leitura, 50,99% estão abaixo do nível 2 e 0,14% estão no nível máximo; em matemática, 70,25% estão abaixo do adequado, contra 0,13% no maior nível.
Isso significa que esses estudantes não conseguem reconhecer a ideia principal em um texto ou relacioná-lo com conhecimentos próprios, não conseguem interpretar dados e identificar a questão abordada em um projeto experimental simples ou interpretar fórmulas matemáticas.
"O nível 2 é o nível considerado mínimo para a pessoa exercer a cidadania", diz a secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro. "Todos os educadores insistem e nós também na questão da equidade. Esse resultado mostra problema de desigualdade muito grande".
Abaixo da média
Em matemática, o país teve uma trajetória positiva desde 2003, início da série histórica, quando obteve 356 pontos. Nas avaliações seguintes, obteve 370 em 2006 e 386, em 2009. Em 2012, o país atingiu 389 pontos. Houve uma elevação real de 21 pontos na média dos alunos no período de 2003 a 2012. Em 2015, no entanto, o país caiu para 377, o que significa um declínio de 11,4 pontos. Apesar de ser uma queda, pelos critérios da OCDE, não se trata de grande diferença.
Nas demais avaliações, o país está estagnado. Em ciências, a proficiência média do Brasil foi 390 em 2006; 405 em 2009; e 402 em 2012. As pontuações não apresentam diferenças estatísticas, segundo o relatório da OCDE, o que mostra que o país está estagnado. O mesmo ocorre em leitura. Em 2000, o país obteve 396; em 2003, 403; em 2006, 393; em 2009, 412 e em 2012, 407. Essas diferenças são consideradas insignificantes estatisticamente.
Ranking
Em comparação com os demais países, o Brasil ocupa a 63ª posição em ciências; a 59ª posição em leitura e a 65ª posição em matemática. O ranking considera 70 economias - foram excluídas a Malásia e o Cazaquistão, que não seguiram as mesmas regras de amostragem dos demais países, o que não permite a comparação.
No topo do ranking de ciências estão Cingapura (556), o Japão (538) e a Estônia (534). Em leitura estão Cingapura (535), Hong Kong (China), o Canadá (527) e a Finlândia (526). Em matemática, Cingapura também aparece em primeiro lugar, com 564 pontos, seguida de Hong Kong (548) e Macau (China), com 544 pontos.
A OCDE pondera que as condições socioeconômica do Brasil e dos países da OCDE são diferentes. Enquanto no Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita considerado no estudo é de US$ 15,9 mil, a média da OCDE é de US$ 39,3 mil por habitante. Os países-membros da organização também investem mais por estudantes dos 6 aos 15 anos, US$ US$ 90,3 mil, enquanto no Brasil esse gasto é de menos da metade, 38,2 mil.
Outros países, no entanto, como a Colômbia, o México e o Uruguai gastam menos por estudante que o Brasil e tiveram um desempenho melhor em ciências - respectivamente, 416, 416 e 435 pontos. O Chile, que gasta o mesmo que o Brasil, também obteve uma pontuação maior, de 447.
Desigualdade
Dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Pisa no Brasil, mostram que há no país grande desigualdade entre os estados em relação aos resultados do exame.
Em ciências, o estado que obteve a maior pontuação foi o Espírito Santo, com 435 pontos. O estado com o pior desempenho foi Alagoas, com 360 pontos. De acordo com os critérios da organização, 30 pontos no Pisa equivalem a um ano de estudos. Isso significa que, em média, há mais de dois anos de diferença entre os dois estados. A média do Brasil em ciências foi de 401 pontos.
Em leitura, cuja média do Brasil foi de 407 pontos, e em matemática, cuja média foi 377, 15 estados ficaram abaixo da média nacional: Roraima, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Rondônia, Amapá, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Maranhão, Tocantins, Bahia e Alagoas.
Entre os fatores destacados pelo Inep que influenciam o baixo desempenho está o índice de repetência que, entre outras questões, pode desestimular os estudantes. Na avaliação, 36% dos jovens de 15 anos afirmaram ter repetido uma série pelo menos uma vez.
O nível socioeconômico também influencia o desempenho. Alunos com maior nível socioeconômico tendem a tirar notas maiores. Entre os países da OCDE, a diferença entre estudantes com maior e menor nível pode chegar a 38 pontos de proficiência. No Brasil, essa diferença chega a 27 pontos, ou o equivalente um ano de aprendizagem.
"O Brasil não melhorou a qualidade e nem a equidade nos últimos 13 anos, principalmente", diz Maria Helena. "A única melhora do país foi no fluxo. É importante registrar que 77% dos estudantes que fizeram o Pisa estão no ensino médio", acrescenta.
Ministério da Educação
Na avaliação da secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, o resultado geral do Brasil "é muito ruim em comparação até com países que têm investimento menor que o nosso em educação e, inclusive, um nível de desenvolvimento inferior ao do Brasil. Países como a Colômbia e o México, que tinham um desempenho parecido e agora ja superaram o Brasil", afirma.
De acordo com Maria Helena, é possível "dar um salto de qualidade" desde que haja políticas públicas adequadas. Segundo ela, a formação de professores é chave nesse processo. Ela aposta na definição da Base Nacional Comum Curricular para melhorar o ensino. A base vai definir o mínimo que estudantes devem aprender, desde o ensino infantil até o ensino médio. O documento, que está em discussão para o ensino médio e em fase final de elaboração para as demais etapas, vai orientar também a formação dos professores.
"Acho que o Pisa é bom relatório para que se entenda as enormes dificuldades do país, que não melhora a educação básica e, ao mesmo tempo, pensa em melhorar a economia. Só vai conseguir melhorar [a economia] se melhorar a educação básica."
BH sedia última etapa regional de fórum de educação da ALMG
Municípios de toda a Região Metropolitana da Capital estarão representados no encontro, no Colégio Estadual Central.
Representantes de municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) se reunirão nesta terça-feira (24/5/16), na Capital, para o último encontro regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Educação. Esse é o 12º encontro de uma série promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para debater as propostas contidas no Projeto de Lei (PL) 2.882/15, do Executivo, que contém o plano, com o planejamento da educação pública em Minas para os próximos dez anos.
O encontro de BH será realizado na Escola Estadual Governador Milton Campos, mais conhecido como Colégio Estadual Central (Rua Fernandes Tourinho, 1.020, Lourdes). As inscrições estarão abertas até às 15 horas da próxima segunda-feira (23). Nesta sexta-feira (20) ainda é possível apresentar sugestões ao plano, por meio de consulta pública disponível no portal da ALMG. A etapa final do Fórum Técnico Plano Estadual de Educação também será realizada na Capital, na sede do Parlamento mineiro, entre 15 e 17 de junho.
Entre as diretrizes estabelecidas pelo Plano Estadual de Educação estão a erradicação do analfabetismo; a universalização do atendimento escolar; a superação das desigualdades educacionais; a melhoria da qualidade da educação; a formação para o trabalho e para a cidadania; a promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; a promoção humanística, científica, cultural e tecnológica; a aplicação de recursos públicos que assegurem atendimento às necessidades de expansão; a valorização dos profissionais da educação; e a promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
Programação - A abertura do encontro da RMBH está marcada para às 9 horas desta terça (24), seguida da palestra "Contextualização e processo de construção do Plano Estadual de Educação", com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e do Fórum Estadual de Educação, entidade que congrega várias entidades ligadas à área.
Seguem-se as discussões nos grupos de trabalho, que vão abordar as diversas metas a serem alcançadas, com temas como acesso e universalização à educação, inclusão educacional, diversidade e equidade, qualidade da educação básica, educação superior, formação e valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e, finalmente, articulação entre os sistemas de educação e financiamento. O encerramento está previsto para o final da tarde.
Capital - Em Belo Horizonte, o Plano Municipal de Educação (PME) já está em vigor desde março deste ano, quando foi sancionada a Lei Municipal 10.917. De acordo com a norma, a consecução das metas previstas no plano será acompanhada pelo Fórum Municipal Permanente de Educação de Belo Horizonte.
O PME da Capital foi aprovado em dezembro de 2015 pela Câmara Municipal. Alguns pontos do PL 1.700/15, que abarcou o PME, geraram polêmica e acabaram ficando de fora do texto final da lei. Foi o caso, por exemplo, dos trechos que propunham o combate à discriminação de gênero, raça e orientação sexual, questionado por alguns grupos religiosos, contrariando assim o princípio deliberado pela Conferência Nacional de Educação de 2010, que previa a promoção da igualdade e a discussão sobre identidade de gênero nas escolas.
Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra". Gênesis 1:28
No dia 15 de maio, comemora-se o Dia Internacional das Famíliasou, simplesmente, o Dia Internacional da Família. Esse dia foi definido em 20 de setembro de 1993, em deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde então, no dia 15 de maio sempre há, em várias partes do mundo, conferências e celebrações para discutir e traçar projetos para o futuro da instituição familiar.
Sabe-se que a família, do ponto de vista histórico e também sociológico, é o núcleo elementar da sociedade, isto é, uma instituição basilar. A família funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana. Contudo, a decisão da ONU, enquanto organização internacional, de escolher um dia para homenagear a família está relacionada com os problemas e transformações que essa “célula social” vem apresentando desde o século XX.
Depois das duas guerras mundiais, que levaram ao óbito dezenas de milhões de pessoas, entre soldados jovens e população civil, e das várias guerras civis regionais que se seguiram durante a Guerra Fria (e ainda continuam em diversos pontos do globo), houve transformações radicais no tecido social. Em vários países da Europa, por exemplo, a população “envelheceu”, isto é, não houve um equilíbrio entre a quantidade de cidadãos idosos e a quantidade de pessoas jovens em plenas condições de trabalho. Já em outras regiões, ocorreu o inverso.
Além disso, o processo acelerado de globalização, as novas modalidades de trabalho e os novos hábitos, como a opção por moradia em pequenos apartamentos, o uso intensivo de tecnologia, entre outros fatores, contribuíram para que as gerações (avós, pais e filhos) ficassem cada vez mais apartadas umas das outras. Esse é um fenômeno que interessa e preocupa os chefes de Estado de várias partes do mundo.
Soma-se a essas questões a ocorrência de crianças abandonadas, gravidez precoce, alcoolismo, dependência química e violência doméstica (contra mulheres e crianças), fatos que estão direta ou indiretamente relacionados com os problemas mais elementares que nascem no interior do núcleo familiar. Geralmente, em todo dia 15 de maio, o Secretário-geral da ONU emite um comunicado ou faz um pronunciamento a respeito desses problemas e das possíveis medidas que podem ser tomadas com relação a eles. No ano de 2012, por exemplo, o então Secretário-geral Ban Ki-Moon fez observações a respeito da relação entre trabalho e família, destacando temas como a mulher no mundo do trabalho e outros mais. Veja um trecho de seu pronunciamento :
O Dia Internacional da família deste ano destaca a necessidade do equilíbrio trabalho-família. O objetivo é ajudar os trabalhadores de todos os lugares a sustentaram financeiramente e emocionalmente as suas famílias, mas também a contribuírem para o desenvolvimento sócio-econômico de suas sociedades.
As tendências atuais enfatizam a crescente importância das políticas sobre a relação trabalho e família. Estas tendências incluem uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho, e a crescente urbanização e mobilidade em busca de emprego.
Como as famílias tornam-se menores e as gerações vivem separadas, a família ampliada está menos disponível para oferecer cuidados, e os pais trabalhadores enfrentam crescentes desafios.
Percebe-se que Ban Ki-Moon destaca os fenômenos e, ao mesmo tempo, aponta suas causas e demonstra interesse em soluções. O Dia Internacional das Famílias tem exatamente esse propósito. Por Me. Cláudio Fernandes
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. Gênesis 2:24
"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor,o teu Deus, te dá. Êxodo 20:12
Quem causa problemas à sua família herdará somente vento;
O avarento põe sua família em apuros, mas quem repudia o suborno viverá. Provérbios 15:27
Mas no princípio da criação Deus 'os fez homem e mulher'. 'Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe". Marcos 10:6-9
Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. "Honra teu pai e tua mãe" - este é o primeiro mandamento com promessa - Efésios 6:1-2
Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente. 1 Timóteo 5:8
Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. Efésios 4:32
Em consulta pública, 9,8 milhões de alterações foram sugeridas
por Renata Mariz
/ Atualizado
Luiz Cláudio Costa, do MEC: “Não há qualquer chance de haver um viés ideológico” - Jorge William/18-07-2013
BRASÍLIA — Diante de críticas contundentes, o Ministério da Educação já decidiu modificar o texto do novo currículo nacional da Educação básica, chamado oficialmente de Base Nacional Comum Curricular. O texto já recebeu cerca de 9,8 milhões de sugestões de alterações desde que entrou em consulta pública, em setembro de 2015.
História deverá ser a disciplina com mais mudanças. A configuração do conteúdo levou historiadores a apontarem um suposto viés ideológico de esquerda na Base Curricular. No artigo “A Revolução cultural do PT”, publicado ontem no GLOBO, o historiador Marco Antonio Villa aponta um “duro golpe” no caso do ensino de História e explica:
“É um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano?”.
Villa diz ainda: “Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.”
"DOCUMENTO RECHEADO DE EQUÍVOCOS"
Villa afirma que, segundo o MEC, o que importa “são as histórias ameríndias, africanas e afro-brasileiras”. E ainda que “os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país, isto só para ficar em alguns exemplos”.
Para o historiador, “o documento está recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História. Os programas dos cursos universitários de História foram jogados na lata de lixo e há um evidente descompasso com a nossa produção historiográfica.”
O MEC admite que temas relacionados à História Antiga voltarão à nova versão da Base Nacional Curricular. Mas as falhas apontadas por especialistas no texto não se resumem a História. Foram apontados também problemas graves em Português e Matemática.
Outros estudiosos concordam que no currículo de História a principal falha do texto elaborado por uma comissão de professores universitários, é de fato a ausência ou a pouca ênfase na História europeia, que inclui temas importantes como o estudo da Grécia e da Roma antiga, além das Revoluções Francesa e Industrial, contrapondo-se a um vasto conteúdo de História do Brasil e da África, assinalando a importância de determinados povos, como indígenas e escravos.
EX-MINISTRO ADMITIU PROBLEMAS
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, responsável por apresentar a versão em debate do currículo nacional, em setembro, já admitiram que há necessidade de alterações no texto. Na época da divulgação, Janine disse que o documento elaborado pelos professores convocados pelo MEC precisava ser melhorado. O então ministro usou termos como “brasilcêntrico” e “africocêntrico” para classificar o trabalho. Depois de assumir a pasta, Mercadante concordou com as críticas, em audiência pública na Câmara.
Hoje, a presidente da Associação Nacional dos Professores e Pesquisadores de História (Anpuh), Maria Helena Capelato, se reunirá com o MEC para pedir prazo maior para a consulta pública, que termina em 15 de março.
— Em alguns pontos, a proposta aparece muito detalhada, nas revoluções Cubana ou Mexicana, por exemplo. Em outros, como o Renascimento ou as Navegações, as menções são raras e vagas. É ótimo fazermos a crítica do eurocentrismo, mas não se pode deixar de fora aqueles que estão sendo criticados. Da mesma forma, concordamos com a inclusão de povos que são relegados no ensino, como os índios, os Incas — afirma Maria Capelato.
Como Mercadante está em férias, o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, refutou ontem as acusações contra a Base. Segundo ele, o documento em consulta pública é uma primeira versão que ainda incluirá as contribuições que vêm sendo feitas. Em seguida, explicou Costa, o texto ainda passará pelo crivo das redes de ensino estaduais e municipais, que farão seminários, até ser encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. Só depois disso, Mercadante poderá assinar a Base para torná-la obrigatória.
— Não há qualquer chance de haver um viés ideológico na Base Nacional Comum. O importante é acreditar no processo de debate que vai melhorar a proposta inicial até se chegar ao consenso possível — afirma Costa.
Paula Louzano: há problemas graves nos currículos de Português e Matemática - Divulgação/Fundação Lemann/10-07-2013
Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann, que trabalha com projetos inovadores na área de Educação, disse achar natural a discussão sobre o tema, uma vez que o Brasil nunca teve um documento tão detalhado sobre o currículo da Educação básica:
— Sem entrar no mérito se temos de falar mais do escravo ou da Grécia, ficou claro que há uma real dificuldade de encontrar formas de ensinar História. Cabe à sociedade entrar no debate para fazer as modificações necessárias.
Paula Louzano, pós-doutoranda na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, lamenta que o debate sobre História ofusque problemas graves no currículo de Português e Matemática, considerados base do ensino. A falta de rigor é uma das falhas, aponta Paula:
— No 1º ano, espera-se que o aluno conte até 30. Em Cuba e em praticamente toda a Europa, é até cem; nos Estados Unidos, até 120. A gramática só aparece de forma explícita até o 3º ano, por causa da alfabetização, depois desaparece.Diante de críticas contundentes, o Ministério da Educação já decidiu modificar o texto do novo currículo nacional da educação básica, chamado oficialmente de Base Nacional Comum Curricular. O texto já recebeu cerca de 9,8 milhões de sugestões de alterações desde que entrou em consulta pública, em setembro de 2015.
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