Direção de escola de Campo Grande acionou o Conselho Tutelar.
Criança e duas irmãs foram encaminhadas a abrigo, diz delegada.
Um menino de 5 anos entregou uma porção de maconha de presente para uma professora em uma escola municipal na Vila Alves Pereira, em Campo Grande. Segundo a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Regina Márcia Rodrigues, o Conselho Tutelar foi acionado pela direção da escola e o caso, que ocorreu na segunda-feira (19), está sendo investigado pela Polícia Civil.
O conselheiro tutelar Benedito Carlos disse ao G1 que a criança chegou à escola com a droga e quis presentear a professora, alegando que uma 'tia' usava todos os dias e gostava.
A direção da escola acionou a Guarda Municipal, que confirmou que se tratava de maconha. O Conselho Tutelar foi acionado e o menino foi levado para um abrigo, onde foi ouvido por psicólogos e assistentes sociais. Conforme Regina, o menino confirmou que pegou o entorpecente em casa.
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Equipes de conselheiros tutelares e de policiais civis foram até a residência do menino e, de acordo com Carlos, a situação do local era de abandono e sujeira. Na casa estavam um menino de 2 anos e uma adolescente de 14 anos, irmãos do menino, e outra adolescente de 17 anos com o filho, um bebê. Todos estavam sem documentos e foram encaminhados ao abrigo.
A mãe das crianças não foi localizada. O pai está preso por tráfico de drogas. A maconha que estava com o menino foi apreendida e encaminhada à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar).
As crianças e adolescentes terão acompanhamento psicossocial e devem permanecer no abrigo como medida de proteção. A suspeita é que uma das adolescentes fosse usuária de drogas.
As crianças e adolescentes terão acompanhamento psicossocial e devem permanecer no abrigo como medida de proteção. A suspeita é que uma das adolescentes fosse usuária de drogas.
Conforme a delegada, a polícia investiga se as outras crianças também faziam uso da substância. O caso está sendo investigado a partir da denúncia e não foi registrado boletim de ocorrência. De acordo com Regina, testemunhas ainda serão ouvidas.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura da capital sul-mato-grossense, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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Professora Marcia Valeria.
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