Oriente Médio
Trégua por tempo indeterminado entre israelenses e o Hamas na Faixa de Gaza foi acordada na terça-feira. Conflito na região matou mais de 2 mil em 50 dias
Crianças palestinas seguram armas em comemoração ao acordo de cessar-fogo sem tempo limitado fechado entre Hamas e Israel - Mohammed Abed/AFP
No dia seguinte ao acordo de cessar-fogo que interrompeu cinquenta dias de hostilidades entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, o Exército israelense informou que não foram registradas violações à trégua por tempo indeterminado firmada na terça-feira. Iniciado em 8 de julho, o conflito na região matou mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, e 69 israelenses.
Minutos antes do início da trégua, na terça, pelo menos quinze foguetes foram lançados de Gaza contra o território israelense e um ataque com morteiro matou um israelense em Eshkol e deixou outros seis feridos. Moradores relataram terem ouvido explosões na região de Tel Aviv e o grupo Hamas reivindicou a responsabilidade pelo lançamento de um foguete contra a área.
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Negociação – O acordo deve reduzir, mas não acabar com as restrições de circulação e comércio em Gaza, retomando em grande parte os termos do pacto de 2012 que acabou com um conflito de oito dias. Israel permitirá que materiais de construção e ajuda humanitária sejam enviados à região de forma monitorada, para garantir que sejam utilizados apenas com objetivos civis.
A imprensa israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não levou a proposta de cessar-fogo para votação, aprovando-a unilateralmente, devido à resistência no gabinete de segurança do governo de Israel, que tinha preferência pela continuação do combate. Do lado palestino, o Hamas aproveitou a trégua para fazer propaganda e declarou "vitória" sobre Israel, mesmo sem ter suas principais demandas atendidas. Durante a noite de terça-feira, foram vistas comemoração em Gaza.
Caio Blinder: Quanto tempo vai durar a nova trégua em Gaza?
Segundo a imprensa israelense, o acordo de cessar-fogo não atende a nenhuma das demandas do grupo terrorista palestino, como a de construção de um porto e um aeroporto em Gaza, a libertação de prisioneiros ou a transferência de recursos para a região. Essas questões devem ser discutidas depois de um mês, se a trégua for respeitada. Também neste período, Israel vai insistir na desmilitarização da Faixa de Gaza.
(Com Estadão Conteúdo)
Minutos antes do início da trégua, na terça, pelo menos quinze foguetes foram lançados de Gaza contra o território israelense e um ataque com morteiro matou um israelense em Eshkol e deixou outros seis feridos. Moradores relataram terem ouvido explosões na região de Tel Aviv e o grupo Hamas reivindicou a responsabilidade pelo lançamento de um foguete contra a área.
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A imprensa israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não levou a proposta de cessar-fogo para votação, aprovando-a unilateralmente, devido à resistência no gabinete de segurança do governo de Israel, que tinha preferência pela continuação do combate. Do lado palestino, o Hamas aproveitou a trégua para fazer propaganda e declarou "vitória" sobre Israel, mesmo sem ter suas principais demandas atendidas. Durante a noite de terça-feira, foram vistas comemoração em Gaza.
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Segundo a imprensa israelense, o acordo de cessar-fogo não atende a nenhuma das demandas do grupo terrorista palestino, como a de construção de um porto e um aeroporto em Gaza, a libertação de prisioneiros ou a transferência de recursos para a região. Essas questões devem ser discutidas depois de um mês, se a trégua for respeitada. Também neste período, Israel vai insistir na desmilitarização da Faixa de Gaza.
(Com Estadão Conteúdo)
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/israel-nao-registra-disparos-no-primeiro-dia-do-cessar-fogo
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Professora Marcia Valeria.
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