MST destrói 15 anos de pesquisa em biotecnologia
Cerca de 1.000 mulheres invadem centro de pesquisa e
depredam viveiros com mudas de eucalipto transgênico
em Itapetininga, interior de São Paulo
Em uma ação criminosa e obscurantista, cerca de mil mulheres do Movimento dos Sem-Terra (MST) depredaram e destruíram nesta quinta-
feira mudas de árvores transgênicas que eram objeto de pesquisa há quinze anos no interior de São Paulo. Elas invadiram e ocuparam um centro de pesquisa da FutureGene, empresa do grupo Suzano Papel e Celulose, em Itapetininga (SP). A Polícia Militar teve de intervir, mas ninguém foi preso, de acordo com o Jornal Nacional, da TV Globo. A Polícia Civil investiga o caso.
feira mudas de árvores transgênicas que eram objeto de pesquisa há quinze anos no interior de São Paulo. Elas invadiram e ocuparam um centro de pesquisa da FutureGene, empresa do grupo Suzano Papel e Celulose, em Itapetininga (SP). A Polícia Militar teve de intervir, mas ninguém foi preso, de acordo com o Jornal Nacional, da TV Globo. A Polícia Civil investiga o caso.
O alvo da fúria do MST eram as mudas de uma espécie de eucalipto transgênico, H421. Com lenços encobrindo o rosto, barras de ferro, machados e facões em punho, elas bloquearam e picharam a entrada da empresa. Assim que conseguiram entrar no local, foram direto à estufa onde os cientistas faziam testes com as mudas. Em um ato de selvageria - enaltecido em vídeo publicado pelo grupo, no qual a empresa é chamada de "maldita" - bateram com pedaços de pau nos viveiros, arremessaram as mudas geneticamente modificadas no chão e as pisotearam.
https://www.youtube.com/watch?v=KqvEF-t7EMM
Pela manhã, cerca de 300 pessoas organizadas pela Via Campesina
invadiram a reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio), em Brasília. Na pauta, estava a liberação de três novas
variedades de plantas transgênicas no Brasil: os milhos resistentes ao
2,4-D e ao haloxifape, além do eucalipto transgênico. A reunião foi
interrompida e a votação passará para a primeira quinzena de abril.
invadiram a reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio), em Brasília. Na pauta, estava a liberação de três novas
variedades de plantas transgênicas no Brasil: os milhos resistentes ao
2,4-D e ao haloxifape, além do eucalipto transgênico. A reunião foi
interrompida e a votação passará para a primeira quinzena de abril.
Os desenvolvedores afirmam que o eucalipto modificado terá maior
produtividade e será usado para indústria madeireira. A FuturaGene
prevê que a plantação destas árvores transgênicas permitirá um aumento
de 20% na produtividade do eucalipto, o que colocaria o país na
vanguarda da produção mundial de pasta de papel obtida de sua fibra.
produtividade e será usado para indústria madeireira. A FuturaGene
prevê que a plantação destas árvores transgênicas permitirá um aumento
de 20% na produtividade do eucalipto, o que colocaria o país na
vanguarda da produção mundial de pasta de papel obtida de sua fibra.
'Males' - O MST justifica os atos como uma denúncia dos supostos
males dos transgênicos" ao meio ambiente e em defesa "da segurança
alimentar e de alimentos saudáveis". Eles argumentam, por exemplo,
que essa espécie de eucalipto em desenvolvimento aumentaria o gasto
de água em até 30 litros por dia para cada muda. "O princípio da
precaução é sempre ignorado pela CTNBio. A grande maioria de seus
integrantes se coloca a favor dos interesses empresariais das grandes
multinacionais, em detrimento das consequências ambientais, sociais
e de saúde pública", disse ao site do MST Atiliana Brunetto, integrante
da direção nacional do MST.
males dos transgênicos" ao meio ambiente e em defesa "da segurança
alimentar e de alimentos saudáveis". Eles argumentam, por exemplo,
que essa espécie de eucalipto em desenvolvimento aumentaria o gasto
de água em até 30 litros por dia para cada muda. "O princípio da
precaução é sempre ignorado pela CTNBio. A grande maioria de seus
integrantes se coloca a favor dos interesses empresariais das grandes
multinacionais, em detrimento das consequências ambientais, sociais
e de saúde pública", disse ao site do MST Atiliana Brunetto, integrante
da direção nacional do MST.
O grupo diz que a nova espécie colocaria em risco a produção brasileira
de mel. Lideranças do movimento argumentam que a maior parte do
produto é feita a partir do eucalipto. Com a introdução do transgênico,
segundo a tese, as abelhas poderiam contaminar a produção com os
elementos da nova variedade. Assim, o mel nacional poderia sofrer
restrições no mercado internacional, além de possíveis ameaças à saúde
dos consumidores e das abelhas.
de mel. Lideranças do movimento argumentam que a maior parte do
produto é feita a partir do eucalipto. Com a introdução do transgênico,
segundo a tese, as abelhas poderiam contaminar a produção com os
elementos da nova variedade. Assim, o mel nacional poderia sofrer
restrições no mercado internacional, além de possíveis ameaças à saúde
dos consumidores e das abelhas.
De acordo com a organização de camponeses, para prevenir pragas,
a plantação de eucalipto transgênico precisa do uso de produtos
agrotóxicos como a sulfluramida, um elemento cancerígeno e proibido
pelo Convênio de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes,
assinado por 153 países, entre os quais está o Brasil.
a plantação de eucalipto transgênico precisa do uso de produtos
agrotóxicos como a sulfluramida, um elemento cancerígeno e proibido
pelo Convênio de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes,
assinado por 153 países, entre os quais está o Brasil.
Histórico - A destruição das mudas é apenas uma das ações
questionáveis do MST, um movimento que, como já mostrou VEJA
em diversas reportagens, é comandado por agitadores profissionais
que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, usam uma multidão de
desvalidos como massa de manobra para atingir seus objetivos
financeiros. Sua arma é o terror contra fazendeiros e também contra
os próprios assentados que se recusam a cumprir as ordens dos
chefões do movimento e a participar de saques e atos de vandalismo.
Com os anos, o movimento passou por um processo de mutação.
Foi-se o tempo em que seus militantes tentavam dissimular as ações
criminosas do grupo invocando a causa da reforma agrária. Há muito
isso não acontece mais. Como uma praga, o MST ataca, destrói e
saqueia - e seus alvos, agora, não são mais apenas os chamados
latifúndios improdutivos.
questionáveis do MST, um movimento que, como já mostrou VEJA
em diversas reportagens, é comandado por agitadores profissionais
que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, usam uma multidão de
desvalidos como massa de manobra para atingir seus objetivos
financeiros. Sua arma é o terror contra fazendeiros e também contra
os próprios assentados que se recusam a cumprir as ordens dos
chefões do movimento e a participar de saques e atos de vandalismo.
Com os anos, o movimento passou por um processo de mutação.
Foi-se o tempo em que seus militantes tentavam dissimular as ações
criminosas do grupo invocando a causa da reforma agrária. Há muito
isso não acontece mais. Como uma praga, o MST ataca, destrói e
saqueia - e seus alvos, agora, não são mais apenas os chamados
latifúndios improdutivos.
(da Redação, com EFE, Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
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Professora Marcia Valeria.
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