Esse artigo explica o que está por trás dos cardápios das merendas escolares.
Quando eu tinha uns vinte anos, a família foi passar o fim de ano na praia. Pais, tios, primos, irmãs, sobrinhos, cunhado e até alguns amigos locaram apartamentos no mesmo prédio para aumentar o barulho. Foi aquele mafuá que todo brasileiro conhece. Qual brasileiro não adora se reunir com a famiage no fim de ano? Mais ainda se puder pular umas ondinhas.
Meu tio resolveu tentar impor um dressing code para o reveillon, decidiu que queria todo mundo de branco. Meti uma bermuda preta e uma blusa azul e fiz aquela cara de Gabriela Hardt: “Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema!”
Eu adoro regras, não é à toa que escolhi ser Promotora de Justiça, fiscal da lei. Os professores de que mais gostei eram os mais durões, os que cumpriam horário, que aplicavam provas e cobravam as tarefas de casa. Mas detesto que me deem ordens, em especial, ordens arbitrárias. Gosto das regras, mas desde que sejam justas e sejam suportadas por princípios éticos e boa fundamentação.
Em 2017, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), arvorando-se de legislador, resolveu baixar uma Resolução, a 181/20171, regulamentando o Procedimento Investigatório Criminal, atuação devidamente legitimada pela rejeição da PEC 37 pelo povo brasileiro e depois pela Câmara Federal. Ocorre que essa Resolução, em seu artigo 18, prevê que o agente do Ministério Público, o fiscal da lei, poderá realizar acordo de não-persecução penal mesmo em casos ações penais públicas incondicionadas, inclusive já na audiência de custódia, este outro primor do ativismo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
https://mciradio.com.br/politica/eleicoes-2018/audiencia-de-custodia-que-monstro-e-esse-parte-i/
Imediatamente manifestei à minha corregedoria que não cumpriria esse dispositivo da Resolução, primeiramente por não vislumbrar nele um preceito ético, no país onde a impunidade reina e as soluções apresentadas pelos órgãos competentes sempre levam a mais impunidade e ao aumento de crime.
É de pequeno que se torce o pepino, por isso não se deve dar estímulo ao criminoso primário para voltar a delinquir. A aversão nacional à obviedade da doutrina das janelas quebradas e da política de tolerância zero nos levou ao caos. Felizmente, o futuro Ministro Sérgio Moro já sinalizou que esses tempos de muita tolerância vão acabar.
Miguel Reale, no artigo EXPERIÊNCIA JURÍDICA E CÓDIGO CIVIL, sustentou que o ordenamento jurídico deve ter dois preceitos básicos, decorrentes de duas ordens de princípios, uns de natureza fundante, outros de ordem teleológica, que são complementares entre si. São eles:
“a) a necessidade de serem enunciadas pelo legislador determinadas normas programáticas, que servirão de orientação e baliza ao intérprete dos modelos jurídicos;
b) a orientação de fazer constar dos textos legais, de maneira explícita, conforme a natureza dos preceitos, a necessidade de serem eles interpretados ou integrados pelos imperativos éticos de equidade, probidade, boa-fé etc., a fim de captar-se a vida social na totalidade de suas significações para o homem situado em razão de “suas circunstâncias”.”
O segundo motivo para eu me recusar a aplicar o art. 18, da Resolução 181/2017, do CNMP, é outra obviedade. O órgão não tem poder para legislar sobre direito penal e processual penal, já que a Constituição Federal de 1988 estabelece que é competência privativa da União legislar sobre esses assuntos. Logo, como fiscal da lei, devo cumprir a lei e sobretudo a Constituição Federal, a qual uma mera Resolução não se sobrepõe:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
No país do jeitinho, está cheio de picareta se arvorando a defensor da Constituição, ao mesmo tempo em que a descumpre descaradamente por mera conveniência ou ideologia mesmo.
Mas o que realmente tem me incomodado ultimamente são as notícias de órgãos mais diversos querendo se meter no que eu vou comer. Já perceberam os ataques ora contra o sal, ora contra o açúcar, ora contra o ovo, ora contra o bacon, ora contra a carne e assim por diante? O que dizer então da guerra contra o tabaco e a bebida alcoólica?!
– Não mexam no meu bacon, já avisei!!
É impressionante a preocupação da ONU com a nossa saúde e mais impressionante ainda a submissão do Ministério da Saúde a essa entidade comuno-globalista. Observe que em cada notícia dessas a ONU ou a OMS são citadas, nem vou mencionar as ONGs dos ricaços que sempre estão juntas. A Organização Mundial da Saúde, que não paga meu imposto e nem meu plano de saúde e nem recebeu qualquer voto meu ou do povo brasileiro, quer dizer até quantos gramas de açúcar eu vou comer diariamente!!
Agora a ONU quer que eu coma menos carne para proteger o Meio Ambiente!!
Vou novamente me valer de Alexandre Costa e de seu livro Introdução à Nova Ordem Mundial para esclarecer brevemente o que é essa Organização das Nações Unidas, que se tornou um governo ditatorial em nosso país:
“Nascida para suceder a desacreditada Liga das Nações, a Organização das Nações Unidas, ou simplesmente Nações Unidas, surgiu logo após a Segunda Guerra, em 1948, com o objetivo declarado de promover a paz, os direitos humanos e a solidariedade entre os povos, mas logo se tornou a maior e mais abrangente rede de influências políticas e culturais existente em nossos dias.
Presente em mais de 193 países, a ONU tem funcionado como a principal difusora das ações afirmativas e suas interferências políticas e legislativas têm contribuído decisivamente para o enfraquecimento das soberanias nacionais, seja pela via direta das “recomendações” políticas, seja pelos seus incontáveis organismos, agências e escritórios dedicados aos mais variados temas (…).
Sua rede de influência se estende sobre todas as organizações não governamentais e quase sempre apoiadoras de iniciativas anticristãs ou antireligiosas, com curiosa exceção aos assuntos relacionados à Fé Bahá´í2.
Desde a sua criação a ONU vem cumprindo fielmente seus objetivos, e estes se confundem com os interesses dos globalistas que a idealizaram há mais de um século. (…).”
Não é gratuitamente que a comunista Michele Bachelet resolveu mandar recadinho para o novo governo. Eles realmente mandam no Brasil e acham que continuarão mandando.
O que esse pessoal quer mesmo é controle. Quer controlar cada passo que damos, o ar que respiramos, usando técnicas de engenharia social para nos domar e nos manipular.
Esse código de regras de alimentação que querem nos impor não é um projeto recente. Segundo Alexandre Costa, a ideia de criar um codex internacional de nutrição nasceu na ONU em 1962.
“Naquela época era impensável uma entidade internacional determinar regras sobre os hábitos alimentares da população.
Décadas de revolução cultural minaram a resistência das pessoas a interferências externas em assuntos privados. Da mesma forma, que ocorreu com o tabagismo, as pessoas passaram a aceitar conselhos e até repreensões às suas condutas mais particulares.”
Esses experimentos de engenharia social e manipulação têm várias técnicas, mas utilizam um truque antigo em três estágios, como ensina Alexandre Costa:
1) Encontre um problema da sociedade e amplifique seus transtornos e malefícios. Se for caso, transforme um pequeno incômodo em um problema gigantesco, ou ainda, se preferir, invente um problema.
2) Concentre todas as suas energias em divulgar esse problema. Faça abaixo-assinados, protestos, passeatas e incentive os militantes até que todos repitam, em uníssono: “Alguém precisa fazer alguma coisa”.
3) Apareça no momento exato, com a solução perfeita para a situação, afinal de contas ela estava pronta antes mesmo do problema “aparecer”. Não se esqueça de revestir a solução com boas intenções, caso contrário as pessoas não vão entregar mais um pedaço da sua liberdade tão facilmente.”
Se você não entendeu como funciona, aplique essa fórmula ao programa “Mais médicos”, da Dilma, e tudo que foi revelado desde que o governo cubano chamou seus médicos de volta à base e vai ter a noção exata de como isso acontece.
Mas será que os agentes do estado e a ONU estão mesmo preocupados com a nossa vida e a nossa saúde?
Há alguns anos, estivemos no Uruguai e achei a carne, que é ótima mesmo, sem sal e sem tempero. Para conseguir sal nos restaurantes era um aborrecimento. Acabamos perguntando por que a comida não tinha tempero e não havia sal nas mesas e fomos informados de que o governo proibia salgar os alimentos e deixar o sal nas mesas. Mas vejam só, logo depois o governo comuno-globalista uruguaio liberou o consumo de maconha!! E não só isso, o governo uruguaio resolveu restringir ainda mais a venda de bebida alcoólica!! A carne e o vinho são o que o Uruguai tem de melhor, mas eles querem tirar o prazer cotidiano das pessoas para mostrar quem manda e para que as pessoas se acostumem a ser mandadas nas coisas mais elementares.
Então, refletindo sobre tudo isso, sobre o bife na minha mesa e sobre o meu copo de cerveja, também me lembrei da campanha apaixonada da ex-primeira dama americana, Michele Obama, contra a obesidade em seu país, pelo que saiu em uma verdadeira cruzada midiática.
O que se sucedeu no governo Obama, em vários estados, e vem se espalhando pelos Estados Unidos? A legalização das drogas, que virou um negócio da China, e a liberação de vários condenados por tráfico de drogas!!
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/03/com-legalizacao-estados-dos-eua-reveem-condenacoes-ligadas-a-maconha.shtml
Wait a minute!! Quer dizer que vender maconha virou negocião super-hiper lucrativo para os capitalistas, nos Estados Unidos, onde a ex-primeira-dama queria proibir os americanos de comer hamburguer e tomar milk-shake??
Ora, ora, ora!!
Alguém viu a ONU e a OMS apoiando Donald Trump contra a infestação de maconha em seu país?
Cadê os comunistas do mundo para gritar contra esses capitalistas??
E se nós aplicássemos aquele truquezinho de 3 estágios para a questão das drogas no Brasil? Observe como todos os dias há notícias e declarações de autoridades sobre a grave situação carcerária, colocando como um grande problema a prisão de traficantes e afirmando que o Brasil prende demais e prende mal. Qual você acha que é o escopo dessa campanha nefasta?? Construir mais presídios e manter os traficantes e outros criminosos mais tempo presos??
Of course not!! Eles querem a soltura dos bandidos e a liberação da atividade lucrativa que é a venda de drogas pelos detentores do poder econômico e do know-how, que são os narcotraficantes, que já sabemos há muito serem aliados da esquerda globalista3.
Aí você vai se perguntar onde eu quero chegar.
Pois bem, agora falta pouco.
Sabe aquele Conselho Nacional do Ministério Público que quer que eu faça acordo com criminoso para não processá-lo, sob o pretexto de dar celeridade e eficiência à investigação, para evitar a sobrecarga do judiciário e desperdício de recursos?
Agora esse mesmo Conselhão resolveu expedir recomendação aos agentes do Ministério Público de todo o Brasil para que priorizemos o combate à obesidade infantil e o incentivo à alimentação saudável.
Sim, é isso mesmo que você entendeu!!
Eles querem que persigamos pais, diretores de escolas, donos de cantinas e de restaurantes, e fabricantes de alimentos para garantir que as crianças comam o que a ONU e o seu capacho, o Ministério da Saúde, assim determinarem, mas tudo com base em “confiáveis estudos científicos”.
Será que dá para confiar nessa ciência? O Manual Politicamente Incorreto da Ciência, de Tom Bethell, diz que não e mostra o porquê. Ele trata da “tentativa de instituições científicas, grupos organizados de cientistas ou mesmo de cientistas individuais, em conluio com a imprensa em geral, de estabelecer uma agenda não científica, com matizes ideológicos, financeiros e religiosos, em nome da ciência. Essa agenda tem o propósito não-explícito de criar um imaginário que distorce fortemente a visão da realidade das coisas, impedindo, em certo sentido, o acesso de pessoas comuns ao real repositório de conhecimento que é construído pela verdadeira ciência.”
Resumindo, a ciência também tem ideologia e agrada a quem tem o talão de cheque, a chave do cofre e a caneta na mão.
Então o dilema atual de cada promotor de justiça, cada procurador da república se refere a processar criminosos ou a processar o pai da criança gordinha que levanta de madrugada para comer um pacote de bolacha recheada. E em breve, movimentada um pouco mais a Janela de Overton, estaremos processando quem mata um frango, um boi ou um porco para comer.
O churrasco de domingo com a família e a ceia de Natal se tornarão crime de lesa-pátria. Eles querem nos drogar com o seu “soma”, quer dizer, com sua maconha, para ficarmos cordatos, nesse Admirável Mundo Novo.
Sabe o que é isso? É a Nova Ordem Mundial invadindo a nossa vida particular sem nenhuma reserva, com o dinheiro dos impostos que todos pagamos. É a Nova Ordem Mundial querendo se tornar o seu Deus.
ELES QUEREM QUEBRAR A NOSSA ESPINHA E NOS COLOCAR DE JOELHOS!
Por isso, vou continuar comendo o que eu quiser e achar conveniente e processando os criminosos, com base em leis que tenham um mínimo de suporte ético.
E se o novo governo resolver mandar a ONU e a Bachelet às favas, terá todo o meu apoio.
1http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Resolucoes/Resolu%C3%A7%C3%A3o-181.pdf
2Sobre esse tema, sugiro a leitura de Poder Global e Religião Mundial, de Juan Cláudio Sanahuja. Editora Ecclesiae.
3Sobre esse tema, sugiro a leitura de Desinformação, de Ion Mihai Pacepa; Hugo Chávez, o espectro, de Leornardo Coutinho; Cocaína Vermelha – A Narcotização da América, de Joseph Douglass.
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Professora Marcia Valeria.
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