domingo, 10 de julho de 2016

Exclusivo – Criador do Escola Sem Partido rebate ataque de Leandro Karnal ao Projeto

"Ele é professor de história e está advogando em causa própria",

diz Miguel Nagib


Por: Felipe Moura Brasil  
Pedi a Miguel Nagib, criador do Escola Sem Partido, que comentasse para este blog o ataque desferido contra seu projeto por Leandro Karnal no programa Roda Viva de segunda-feira.
Reproduzo abaixo, na ordem, o ataque de Karnal e a resposta de Nagib.



Leandro Karnal:
“Escola sem partido é uma asneira sem tamanho, uma bobagem conservadoraCoisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda: que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia, que é a ideologia conservadora.
Eu já desafiei: me diga um fato histórico que não teve opção política? Cortaram a cabeça de Luis XVI: 21 de janeiro de 1793. Cortaram a cabeça de Maria Antonieta: 16 de outubro de 1793. Vamos dizer ‘que pena, coitados dos reis’ ou analisar como um processo de violência típico da revolução e assim por diante?
Não existe escola sem ideologia. Seria muito bom que um professor não impusesse apenas uma ideologia e que abrisse caminho sempre para o debate. Mas é uma crença, em primeiro lugar, fantasiosa de uma direita delirante e absurdamente estúpida de que a escola forme a cabeça das pessoas e que esses jovens saiam líderes sindicais. Os jovens tem sua própria opinião, ouvem o professor, vão dizer que o professor é de tal partido.
Os jovens não são massa de manobra. E os pais e os professores sabem que os jovens têm sua própria opinião. Toda opinião é política – inclusive a escola sem partido. Eu gostaria de uma escola que suscitasse o debate, que colocasse um texto do século 19, de Stuart Mill falando do indivíduo, da liberdade e do mercado ao lado de um texto de Marx e que o aluno debatesse os dois textos.
Mas se o professor for militante de um partido de esquerda ou de centro também faz parte do processo. Isso não é ruim. A demonização da política é a pior herança dessa ditadura militar que, além de matar seres humanos, ainda provocou na educação um dano que ainda vai se arrastar para as próximas décadas.”
Miguel-Nagib
Miguel Nagib:
“É impossível entender o ataque histérico de Leandro Karnal ao Escola sem Partido, sem levar em conta que ele é professor de história na Unicamp. Quando um professor de história ataca o projeto Escola sem Partido – descartada a hipótese de que esteja falando sobre o que não conhece –, você pode ter certeza de que ele está advogando em causa própria.
Para quem não sabe, o projeto Escola sem Partido torna obrigatória a afixação em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio de um cartaz com o seguinte conteúdo:
‘DEVERES DO PROFESSOR
I – O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.
II – O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas.
III – O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.
IV – Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito da matéria.
V – O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
VI – O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.’
Será que Karnal nega a existência desses deveres ou apenas não quer que os estudantes fiquem sabendo que eles existem?
Se Karnal está incomodado com o nosso projeto, sugiro que, em vez de ficar apenas na defensiva, distorcendo-o e difamando-o, peça a algum deputado ou senador do PT, do PSOL, do PCdoB ou da Rede para apresentar no Congresso o projeto de lei Escola COM Partido. A título de colaboração, eu ofereço o seguinte anteprojeto:
‘Art. 1º. Esta lei inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o Programa Escola com Partido, atendidos os seguintes princípios:
I – aparelhamento político-partidário do sistema de ensino;
II – direito do professor de fazer a cabeça dos alunos.
Art. 2º. No exercício de suas funções, o professor:
I – PODERÁ abusar da inexperiência, da imaturidade e da falta de conhecimento dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente política, ideológica ou partidária;
II – PODERÁ favorecer ou prejudicar os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas;
III – PODERÁ fazer propaganda político-partidária em sala de aula e usar seus alunos como massa de manobra dos seus próprios interesses;
IV – PODERÁ omitir, inventar, exagerar ou distorcer o que for necessário ou conveniente para inculcar nos alunos suas próprias convicções e preferências políticas, ideológicas e partidárias;
V – PODERÁ usurpar o direito dos pais dos alunos sobre a educação religiosa e moral de seus filhos.
Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário da Constituição Federal e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos.'”
* Veja também aqui no blog:

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TÊM MUITOS "PROFESSORES" PRECISANDO VOLTAR ÀS SALAS DE AULA OU ABANDONA-LAS...

Prof. Hermes Nery: "Estarei recebendo hoje no meu programa ENDIREITA BRASIL, o amigo Miguel Nagib,
grato se puderem divulgar o programa:

http://redebrasildeativismo.com.br/hoje-domingo-10-de-julho-no-programa-endireita-brasil-as-22hs-escola-sem-partido/

Professora Marcia Valeria: Em pleno século XXI temos 27% de ANALFABETOS NO BRASIL, QUASE UM TERÇO DA POPULAÇÃO, isto em 2016. A Ideologia Partidária, Sexo, Religião, a EDUCAÇÃO MORAL QUE É OBRIGAÇÃO DA FAMÍLIA, está mais acentuada nas salas de aulas do que a OBRIGAÇÃO DA ESCOLA DE MINISTRAR A EDUCAÇÃO ACADÊMICA. São 27% ANALFABETO (cerca de 35 MILHÕES DE PESSOAS, ISSO SIGNIFICA QUE PODERIA SER UM PAÍS DA EUROPA, e uma outra grande parte é ANALFABETO FUNCIONAL. É fato que não temos uma Educação de Qualidade 98! Tanto não temos que a PAÍS DO MUNDO COM O MAIOR ÍNDICE DE ANALFABETOS), ignorância desses "Profissionais da Educação" que são contra a Escola sem Partido, que vem de encontro a direcionar a Escola à seu verdadeiro papel e não trocar com a Família. ESCOLA É LUGAR DE SE APRENDER EDUCAÇÃO ACADÊMICA, EDUCAÇÃO MORAL É PAPEL DA FAMÍLIA. Portanto, tem que haver uma URGÊNCIA NA IMPLANTAÇÃO DA ESCOLA SEM PARTIDO, para que a Escola volte a transmitir conhecimentos Pedagógicos., onde as crianças, jovens e adultos tenham a autoestima elevada, qualidade de vida e cidadania com o saber. Há várias formas de um Professor trabalhar em sala de aula sem doutrinação. Isso é coisa de quem não quer TRABALHAR. Falar, "discutir" na sala de aula faz o tempo passar mais rápido, não requer atualização do Professor, Plano de Aula Diário, Projetos bem elaborados, etc. Vamos exigir também, a MERITOCRACIA, onde o PROFESSOR que tem uma turma com um alto índice de conhecimento em SUA DISCIPLINA , possa ter uma REMUNERAÇÃO DIGNA. E não Piso Salarial onde se iguala os ÓTIMOS com os PÉSSIMOS. Professor tem que ministrar sua aula com Amor, Sabedoria, Autoridade e Flexibilidade, dando oportunidade ao aluno de opinar e assim haver uma troca de conhecimentos. O bom Professor Ensina, o Professor Excelente ensina e APRENDE! Paz! #ESCOLASEMPARTIDOJÁ


Escola sem Partido não é lei da mordaça! Depoimento de Ilona Becskeházy, em 13.06.2016

Nas reuniões públicas sobre política educacional de que participei nas últimas semanas sobre a BNCC, incluindo uma na Câmara dos Deputados, o assunto principal em pauta foi flagrantemente desviado para o tema do Movimento Escola sem Partido. Eu já tinha ouvido falar, sem nunca ter realmente entendido como o Movimento atuava. Mas como nessas reuniões o Movimento estava sendo acusado de promover leis de censura e mordaça ao trabalho do professor, fui ver do que se tratava.
Não é bem isso, o Movimento Escola sem Partido é uma organização de pais e estudantes contra o uso das salas de aula e ambientes educacionais, tanto na educação básica quanto no ensino superior, para o proselitismo político, religioso e ideológico de qualquer natureza. O grupo existe desde 2004 e é coordenado por Miguel Nagib, Procurador de Justiça do Estado de São Paulo. 
Li praticamente todo o site e não vi ali nenhuma proposta de censura ou de cerceamento ao trabalho do professor ou de doutrinação de direita para escolas, professores ou alunos, como vem sendo acusado por algumas pessoas ou grupos. Pelo contrário, o que o Movimento defende é a garantia da pluralidade de visões a cerca de temas tratados em escolas e universidades.
Há 3 pontos que gostaria de destacar no site:
1) eles representam, entre outras iniciativas, um conjunto de ações de judicialização do direito dos alunos a terem aulas sem nenhum tipo de doutrinação política, religiosa, ideológica ou de gênero, os exemplos são propostas de projetos de lei que garantam esse direito a serem analisadas por assembleias legislativas estaduais ou câmaras municipais – em cada local cada corpo legislativo decide que texto vai fazer avançar. A proposta inicial do Movimento não é de forma nenhuma restritiva às liberdades individuais. Pelo contrário.
2) o site traz vários exemplos de como essa doutrinação acontece e como se proteger dela, mesmo que sem a ajuda de legislação
3) também há no site uma sessão chamada “flagrando o doutrinador“, com a qual me identifiquei muito e a qual gostaria de detalhar aqui.
Eles apresentam uma lista de 17 situações típicas de doutrinação ou de cerceamento da liberdade de expressão dos alunos, pelas quais uma pessoa pode identificar sutilezas da doutrinação. Fiz um exercício de memória e me senti representada, lembrando de situações pelas quais passei, em 10 delas.  Acho sim que o tema e o Movimento são assuntos relevantes no debate educacional no Brasil, que precisam ser levados a sério e ser melhor conhecidos por professores, pais e alunos, além dos agentes governamentais. Mesmo não sendo prioridade neste momento quem que se debate a base nacional curricular, essas situações são sim reais e podem cercear o direito de alunos e de profissionais da educação à liberdade de pensamento e de expressão. Portanto, devem ser abordadas com atenção e serenidade em algum momento.
Ao longo de toda a minha vida escolar, universitária e acadêmica, me senti cerceada, oprimida e desrespeitada em situações como essas abaixo:
  • se desvia freqüentemente da matéria objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional;
  • impõe a leitura de textos que mostram apenas um dos lados de questões controvertidas;
  • ridiculariza gratuitamente ou desqualifica crenças religiosas ou convicções políticas;
  • pressiona os alunos a expressar determinados pontos de vista em seus trabalhos;
  • alicia alunos para participar de manifestações, atos públicos, passeatas, etc.;
  • permite que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas;
  • não só não esconde, como divulga e faz propaganda de suas preferências e antipatias políticas e ideológicas;
  • omite ou minimiza fatos desabonadores à corrente político-ideológida de sua preferência;
  • promove uma atmosfera de intimidação em sala de aula, não permitindo, ou desencorajando a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus;
  • não impede que tal atmosfera seja criada pela ação de outros alunos;
Engraçado é que essas situações ocorreram em instituições ditas laicas e modernas. Nunca passei por uma situação dessas no colégio de freiras católicas onde fiz o fundamental II, ou na Fundação Getúlio Vargas, onde fiz uma longa especialização. Essas situações aconteceram de forma mais grave e agressiva na UFRJ, onde fiz minha graduação e no Departamento de Educação da Puc-Rio, onde fiz meu mestrado.
O Movimento Escola sem Partido faz ainda uma proposta de campanha de esclarecimento aos alunos e pais que deveria ser disseminada nas escolas e ambientes de ensino sob a forma de cartazes ou similares. Leiam e julguem por si mesmos.
Proposta:
  1. O professor não abusará da inexperiência, da falta de conhecimento ou da imaturidade dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente político-partidária, nem adotará livros didáticos que tenham esse objetivo.
  2. O professor não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, religiosas, ou da falta delas.
  3. O professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.
  4. Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.
  5. O professor não criará em sala de aula uma atmosfera de intimidação, ostensiva ou sutil, capaz de desencorajar a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus, nem permitirá que tal atmosfera seja criada pela ação de alunos sectários ou de outros professores.
Ilona Becskeházy atua desde 1996 no desenho e implementação de projetos de educação. É Mestre em Educação pela PUC-Rio, com bolsa Proex da Capes (2012/13) e bolsa Nota 10 Faperj (2013/14) e Doutoranda em Educação na USP. Atua como consultora e atualmente é colunista do boletim Missão Aluno da Rádio CBN e da Revista Gestão Educacional. 
https://exequi.com/2016/06/13/1817/
http://www.escolasempartido.org/depoimentos-categoria/592-escola-sem-partido-nao-e-lei-da-mordaca-depoimento-de-ilona-becskehazy

Escola sem partido quer doutrinar famílias e professores
Pais, professores e parlamentares criticam Projeto de Lei 867/15, do deputado Izalci (PSDB-DF), que quer incluir na Lei de Diretrizes e Bases o Programa #EscolaSemPartido para “pôr fim à doutrinação política e ideológica” em sala de aula, além de proibir a “veiculação de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais ou responsáveis pelo estudante”. Leia em nosso site: http://goo.gl/h5emz9
A Constituição Federal prevê em seu capítulo III, que a educação é um direito e deve visar o desenvolvimento pleno da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, bem como o pluralismo de ideias, são alguns dos princípios que regem a Carta Magna quando o assunto é educação, mas tudo isso está sob ameaça.
Isso porque tramitam na Câmara dos Deputados cinco propostas que visam, de alguma forma, “amordaçar os professores” e impedir a discussão sobre política, gênero e diversidade em sala de aula. Uma delas, no entanto, tem ganhado mais destaque. Trata-se do PL 867/15, encabeçado pelo deputado Izalci (PSDB-DF), que quer incluir na Lei de Diretrizes e Bases o Programa Escola Sem Partido com o pretexto de “acabar com a doutrinação ideológica” nas escolas públicas e privadas.
A proposta – assim como os textos similares que também vêm sendo debatidos nas Assembleias Legislativas de pelo menos 10 estados além do Distrito Federal – vem gerando polêmica e divide opiniões na comunidade escolar.



Mãe de estudante do 5º ano do ensino fundamental de uma escola pública do DF, Carla Dozzi, acredita que o texto defendido por Izalci vem carregado de ideologia.
“Esse projeto empobrece a educação. Ele pressupõe que a criança não pode ter opinião, que algo que um professor possa dizer é isento de posição. É falso dizer que o conhecimento é neutro e chega a ser hipócrita dizer que colocar um cartaz em toda sala de aula, dizendo o que o professor pode ou não pode fazer vai surtir algum efeito positivo no processo educativo. O que a gente espera é que a construção do conhecimento se dê em diálogo e que as contradições históricas sejam explicitadas, que eles tenham acesso a diferentes leituras, a diferentes ideologias para poder se posicionar”, diz.
O projeto, no entanto, parece querer limitar as discussões. De acordo com o parágrafo 2º, do artigo 3º, por exemplo, as escolas deverão apresentar e entregar aos pais ou responsáveis pelos estudantes “material informativo que possibilite o conhecimento dos temas ministrados e dos enfoques adotados” nas aulas. Já o inciso V, do artigo 4º, diz que o professor deverá respeitar “o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”.



O professor André Tosta credita ao projeto o fim de sua profissão. “Imagina uma sala de 30 alunos, como o professor trabalha? Além disso, o projeto repete muita coisa que a própria LDB já traz. Aliciar alunos já está previsto na LDB. E isso não é feito. O professor é responsável e sabe o que está fazendo e está contribuindo para formar cidadãos, não marionetes. Eu não posso falar de partido, religião, sexualidade, pois qualquer coisa pode ser jogada contra mim, por esse projeto. O professor, assim como o jornalista, precisa ter liberdade em sala de aula para poder fazer seu trabalho da melhor forma possível.”
Para Carla Dozzi, a proposta ainda desrespeita famílias e a construção dos projetos pedagógicos feitos em conjunto pela comunidade escolar.
“Eu entendo que essa lei quer doutrinar os professores e as famílias, porque ela passa por um entendimento de família, de conhecimento e de valores, como se eles tivessem os valores supremos e únicos que podem ser passados numa escola. Eu, como mãe, gostaria que os valores da minha família, de liberdade de escolha, de respeito ao outro nas suas escolhas, fossem respeitados. E eu entendo que essa lei desrespeita. Quem constrói os projetos pedagógicos das escolas é a comunidade escolar e eu gostaria que esses valores que nós passamos meses discutindo fossem respeitados”, diz.



Professor e militante do movimento estudantil, o Deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) também é um crítico da proposta. Para ele, o colégio é um lugar onde os jovens despertam para as grandes contradições da vida e o ensino precisa ser plural. “Querer escola sem partido é querer corpo sem alma. O elementar é que o homem é um animal social e político, por isso, entendo que este projeto é absolutamente atrasado. Deveria discutir valorização os professores, educação em tempo integral, mas disso eles não querem saber”, afirma o parlamentar que preside a Comissão de Legislação Participativa da Câmara.
No Parlamento, audiências já trataram o tema e trouxeram uma realidade preocupante: a aprovação de boa parte dos deputados da Comissão de Educação. Isso significa que, assim como vem acontecendo nas discussões estaduais, a proposta pode ser admitida na comissão especial criada para deliberar sobre a matéria na Câmara dos Deputados e, quiçá, virar lei.



Marta Caldas, diretora da Escola Classe 115 Norte, em Brasília, combate o projeto, porque acredita ser impossível pensar em uma escola onde não se fale do que acontece na sociedade. Para ela, não há educação sem discussão política. “Há anos estamos lutando por uma educação onde a gente possa verdadeiramente ter liberdade de falar de tudo. Agora que estamos acordando pra democracia, para discussões onde a gente entende que o político deve nos representar e a escola é esse ambiente onde a gente deve falar de política, religião, sexo, mas sem fazer defesas porque o Estado é laico. Como a criança faz escolhas se ela não conhece nada, se ela não sabe de nada e se querem deixar a escola fora disso?”, questiona.



A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), membro da Comissão de Educação, soma forças à luta contra o Programa Escola Sem Partido. Segundo ela, com o perfil do Congresso eleito em 2014 – o mais conservador desde a ditadura – aprovar um texto como o de Izalci não é impossível e chama a sociedade a se mobilizar contra a proposta.
“É necessário que a comunidade educacional, que intelectuais, se motivem a não castrar a educação brasileira. Não há neutralidade na política e não há na ciência. A escola é uma grande caixa de ressonância das ideias que circulam na sociedade. Nos seus diversos níveis, com a devida gradação e bom senso, todas as ideias devem circular na escola, como uma instituição da constituição da superestrutura de qualquer nação. Essa proposta traz uma visão absolutamente atrasada e fará muito mal à educação brasileira se for aprovada”, conclui.
Professora Marcia Valeria
E SE FOSSE COM A SUA FILHA???
É CONTRA ISSO QUE A ESCOLA SEM PARTIDO LUTA, E NÓS COMO FAMÍLIA CRISTÃ TEMOS O DEVER DE APOIAR
ELE NUNCA FOI PROFESSORA, PROFESSORA
https://www.youtube.com/watch?v=MJu65XnO2iQ
https://www.youtube.com/watch?v=obLjFuQID7o




http://sensoincomum.org/2016/06/07/meninos-vestidos-de-meninas-por-que-virou-modinha/

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(Cora Coralina)

Feliz Dia das Crianças para todos!
Responsabilidade, Honestidade e Pontualidade faz parte de nossas vidas e temos que estar atentos para não pecarmos nessas áreas. Isso faz parte do ser adulto. Mas nada nos impede de sermos crianças em alguns momentos, principalmente na humildade e sinceridade. Só que a sinceridade as vezes ofende, pois as pessoas não estão preparadas para ouvirem a verdade, mesmo que venha da boca de uma criança.

Professora Marcia Valeria-2010.