sábado, 29 de julho de 2017

Pais interferem em escolas que abordam questão de gênero nos livros e vetam conteúdo


Educadores criticam interferência nas decisões dos colégios sobre os temas.


Gizeli Nicoski com os filhos Nicholas e Nicole: articulação com outras mães da escola para adequar os temas discutidos à faixa etária das crianças - Jorge William / Agência O Globo


BRASÍLIA- Tema de ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e de projetos no Congresso Nacional, a chamada “ideologia de gênero” vem sendo apontada nas escolas por pais incomodados com o material didático trabalhado em sala de aula. As reclamações se multiplicam pelo país e resultam muitas vezes na substituição de livros, dividindo a comunidade escolar. No centro do debate, a linha tênue entre o direito da família de acompanhar de perto a educação dos filhos e a ingerência preconceituosa no processo coletivo de aprendizagem.


Um caso recente no Colégio Ipê, escola da rede privada que atende alunos da educação infantil até o 9º ano em Brasília, expõe a complexidade da situação. Após queixas em relação ao livro “Lá vem história: contos do folclore mundial”, uma turma do 2º ano do ensino fundamental ficou dividida. Pouco mais da metade dos pais (18 em relação às 32 crianças da classe) trocou a obra que havia sido indicada pela escola como material de apoio às aulas de literatura para o segundo semestre deste ano. Alguns contos do capítulo “Para sentir uma pontinha de medo” foram considerados pesados demais para os alunos, mas a história que de fato causou discórdia se chama “Maria Gomes e os cavalinhos mágicos”.

No conto, a protagonista é abandonada pelo pai viúvo sem condições financeiras de sustentar a filha. Disfarçada de homem por ordem de uma voz que passou a ajudá-la, Maria Gomes consegue emprego no jardim de um palácio. Até que “mesmo pensando que Maria fosse um jovem, o filho do rei se apaixonou por ela. Preocupado, o príncipe dizia à mãe: Minha mãe do coração, os olhos de Gomes matam. São de mulher, sim. Não são de homem, não”. Por fim, ele descobre que Maria é mulher, declara seu amor e vivem felizes para sempre.
Para Gizeli Nicoski, de 38 anos, que articulou com outras mães a reclamação formal à escola, o conteúdo é inadequado para crianças como sua filha Nicole, de 7 anos. Ela afirma que não se trata de intolerância ou censura a determinados conteúdos, mas de adequá-los à faixa etária dos alunos. E diz não se incomodar com a “imagem de chata” que acredita ter diante de funcionários e outros pais do Colégio Ipê:
—Não é que sejamos contrários a temas sobre sexualidade, mas tudo no seu tempo. Uma história que fala de criança abandonada, depois homem com homem, não pode ser algo adequado para alunos do 2º ano — defende Gizeli, que também é mãe de Natalie e Nicholas, de três e quatro anos, respectivamente.
Diante da resistência de pais que não quiseram abrir mão do livro, escrito por Heloisa Prieto e há 10 anos no mercado, restou à escola deixar a critério de cada um fazer a substituição, após negociar a troca de títulos com a editora. Gilberto Fernandes Costa, um dos diretores do Colégio Ipê, diz que a saída foi possível por se tratar de um material de suporte às aulas de literatura, o que permite que os professores trabalhem livros diferentes dentro de uma mesma classe. Sobre a ingerência dos pais, Costa prefere não polemizar:
— Se é possível trocar sem prejuízos pedagógicos, a gente troca. As famílias têm todo o direito de questionar e cabe à escola mostrar aos pais as razões da abordagem dos assuntos.

RETIRADA DE LIVRO DA GRADE ESCOLAR
Na rede privada a pressão dos pais conta muito e a escola acaba cedendo aos apelos, com medo também da repercussão negativa nas redes sociais. No Colégio Marista de Brasília, de ensino infantil e fundamental, vinculado à Igreja Católica, o livro “A família de Sara” foi vetado no segundo semestre de 2015, após críticas de um pai.
A história conta as agruras de Sara, filha adotiva de uma mãe que não era casada, por não ter quem levar às festividades da escola no Dia dos Pais. Em determinado trecho, a mãe tenta consolar a menina: “É possível ter duas mães ou dois pais, ou ter mãe e padrasto e pai e madrasta, e gostar igualmente de todos. O importante, Sara, não é como sua família é, mas como ela te trata”.

Flaviane Leite, mãe de Rafael, aluno do Colégio Marista, critica a intervenção indevida dos pais - Arquivo Pessoal


Para Flaviane Leite, mãe de Rafael, à época aluno do terceiro ano do ensino fundamental do Marista, a retirada do livro foi uma interferência indevida dos pais na escola.
— Eu li o livro com meu filho. No fim, de maneira bem leve, ele citava que era possível ter outras formas de família. Nada demais. A própria autora do livro contou a história dela: a família era ela e a filha adotada, que era negra — afirma Flaviane.
Autora do livro, que escreveu 61 títulos para a coleção Sara e sua Turma, com adaptações em andamento para a TV Escola, Gisele Gama, de 50 anos, confirma que se inspirou nas dificuldades da própria filha. Ela acredita que a perseguição infundada por conta da obra, que já vendeu mais de um milhão de exemplares, vem do preconceito:
— Esse pai colocava na internet meu livro com um carimbo “ideologia de gênero”. É tremendamente lamentável, mas mostra o preconceito que existe. O pior é a escola retirar o livro. Nenhuma criança pode ser menos por causa da família que tem. E o livro só conta a história real da minha família.
Sem explicar os motivos de ter deixado de usar a obra, o Colégio Marista de Brasília afirmou, em nota, que o material de apoio é atualizado todos os anos. “Para 2016, essa obra não está na lista de livros paradidáticos, o que não significa que escola, família, educadores e estudantes não dialogarão sobre o tema”. E acrescentou que o Papa defendeu recentemente que a Igreja discuta abertamente “mudanças vividas pela família contemporânea, como é o caso dos novos arranjos familiares”.
Miguel Nagib, porta-voz do Escola sem Partido, movimento contrário à doutrinação política e ideológica na educação com forte cunho religioso, que pressiona pela aprovação de projetos de lei com regras e sanções a educadores, diz que a preocupação está nos conteúdos passados de forma dogmática.
— Não pode haver na sala de aula uma revelação divina, uma verdade dogmática. Se os pais dizem para o filho o que é o certo, a escola não pode dizer o contrário. Os pais são os responsáveis.
Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fernando Penna afirma que esse fenômeno é influenciado por um contexto político, mas também pelo poder das redes sociais. Para explicar o movimento visto hoje nas escolas, o educador retorna a 2011, quando o governo Dilma Rousseff se preparava para distribuir um material de combate à homofobia que acabou vetado após a má repercussão.
Penna afirma que o material foi apelidado de “kit gay” por parlamentares ditos conservadores, que criaram essa bandeira para se promover. O episódio foi, segundo o especialista, um marco importante na origem do que hoje é chamado de combate à dita ideologia de gênero:
— A ideologia de gênero é um termo cunhado para desqualificar o debate sobre as desigualdades, sobre os papeis sociais, e pregar que o objetivo real é a erotização infantil, a transformação de jovens em gays e lésbicas ou o combate à família tradicional — explica. — Aliado a isso, há circulação de notícias falsas em redes sociais que causam um pânico moral muito grande. E as famílias, numa atitude compreensível, ficam apavoradas.

COLÉGIO CONTRARIA CRÍTICAS E MANTÉM TEMA
Ao contrário do que aconteceu nas escolas Ipê e Marista, o Colégio Positivo de Curitiba não sucumbiu ao protesto de alguns pais em relação ao conteúdo abordado nos livros de Sociologia do 2º ano do ensino médio. No material didático, os autores afirmam, por exemplo, que “não existe um modelo pré-definido de comportamento ideal de mulheres e homens” e destacam que esses valores foram socialmente construídos.
A divulgação do conteúdo do livro por um blog local e pela página “Escola Sem Partido PR” no Facebook também gerou críticas nas redes sociais. Mas, mesmo com a reação negativa de algumas pessoas, a editora Positivo manterá o tema no livros. Segundo Joseph Razouk Júnior, diretor editorial da empresa, a abordagem atende às diretrizes nacionais de educação e promove a cidadania. Atualmente, dois milhões de jovens em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão, usam os livros da rede.
— A discussão sobre gênero, seja nas escolas, seja na sociedade como um todo, não pode ser lida como uma ideologia, e sim como um campo de pesquisa científico e acadêmico de reconhecimento internacional — afirma Júnior. — A cidadania é entendida como base do Estado de Direito e orientada pelos princípios jurídicos da liberdade, da igualdade e do respeito às diferenças.
Professor de História e Filosofia do Positivo de Curitiba, Daniel Medeiros, critica o conservadorismo:
— A visão de alguns pais conservadores é ditada pelo discurso da religião, que limita o diálogo. O que está acontecendo é uma falsa questão. Aparecem pessoas que não têm formação e querem intervir no trabalho de escolas sérias.
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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Escola Sem Partido e Lei Harfouche ganharam reforço de peso: "As crianças têm que aprender conteúdos", defende Pedagoga mundialmente famosa

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Professora Marcia Valeria: Famílias que têm filhos em escolas doutrinadoras com "professores" esquerdopatas, ACORDEM. Esses "professores" nem conhecem o ECA, vão entender do Projeto Escola Sem Partido? Só fazem barulho e falta de educação, e ainda estão destruindo novas gerações. O tempo passa e vocês como RESPONSÁVEIS, acreditam que seus filhos estão tendo acesso a boa qualidade de ensino. ENGANAM-SE!

Leia esta reportagem, e pese na balança quem tem mais conhecimento PEDAGÓGICO E DE VIDA? 
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Em uma entrevista concedida ao Jornal espanhol El País publicada na última quinta feira, a Pedagoga Inger Enkvist, autora de livros como "Repensar a Educação" e mais de 250 artigos científicos durante 30 anos de pesquisa, deu opiniões que reforçam o projeto Escola Sem Partido e a Lei Harfouche.


A opinião da mulher que é considerada uma das maiores autoridades mundiais em educação escolar é como um golpe fatal nos críticos do Escola Sem Partido e da Lei Harfouche:

"A nova pedagogia promove a antiescola. As escolas foram criadas com o objetivo de que os alunos aprendessem o que a sociedade havia decidido que era útil. Qual é o propósito da escola se o estudante decide o que quer fazer?", questionou Enkvist ao explicar que a tendência das novas metodologias, onde os alunos decidem mais como desejam aprender, pode ser prejudicial para o aprendizado escolar.


"Essas correntes querem enfatizar ao máximo a liberdade do aluno, quando o que ele necessita é de um ensino sistemático e bem estruturado, sobretudo se levamos em conta os problemas de distração das crianças. Se não se aprende a ser organizado e a aceitar a autoridade do professor no ensino fundamental, é difícil que se consiga isso mais tarde."

No Brasil, os autores do projeto Escola Sem Partido defendem que os alunos precisam aprender antes de tudo conhecimentos objetivos. Ou seja, as disciplinas de português, matemática, biologia, química, física, história, etc., para que só então através dessa bagagem de conteúdos possam formular e lidar com outros assuntos, mais subjetivos e abstratos. É justamente o que Enkvist quer dizer sobre a necessidade de um "ensino sistemático e bem estruturado":

"...o professor organiza o trabalho da classe. Se os alunos planejam seu próprio trabalho, é muito complicado que obtenham bons resultados, e isso desmotiva o professor", disse ela, ao defender que o aprendizado dos alunos precisa estar baseado na competência do(a) professor(a), como autoridade na sala de aula, e não como os alunos desejam aprender, o que significaria uma flexibilização excessiva e infrutífera do ensino.

"Essas metodologias estão distanciando das salas de aula os professores mais competentes. Já não se considera benéfico que o adulto transmita seus conhecimentos aos alunos e se fomenta que os jovens se interessem pelas matérias seguindo seu próprio ritmo. Em um ambiente assim não é possível ensinar porque não existe a confiança necessária na figura do professor. Viver no imediato sem exigências é bem o contrário da boa educação."

Enkvist defende que é preciso exigir disciplina dos alunos, algo que não é possível se não houver, na sala de aula, a transmissão de conhecimentos, o que significa uma metodologia prática que favoreça esse clima de aprendizagem.




Observe: ela não está se referindo à opinião política, religiosa ou moral do professor, mas sim ao conteúdo das disciplinas que estão sendo deixadas de lado, exatamente porque muitos professores estão mais empenhados em fazer da sala de aula um ambiente de confronto e exposição de opiniões diversas (algo puramente subjetivo e relativo) do que de transmissão das disciplinas. Por isso ela crava:

"As crianças têm que aprender conteúdos, e não o chamado aprender a aprender. Não basta dizer aos alunos que devem tomar decisões. Não vão saber como fazer isso". Isso porque, para ela, quem "já tem uma base de conhecimentos, que conta com mais recursos internos", está mais preparado para lidar com os desafios da vida como um todo, e isso "é a educação que lhe proporciona". 

Ela dá como exemplo um músico de jazz, que ao improvisar, faz isso após aprender "500 melodias" para só então conseguir formular suas próprias frases musicais. Ou seja, diz ela: "A teoria é necessária para que surja a criatividade".



A opinião de Inger Enkvist reforça a intenção do projeto Escola Sem Partido


Mais uma vez a opinião da autora reforça a defesa do projeto Escola Sem Partido, ao dizer que os professores não podem usar a sala de aula para transmitir outros conteúdos que não sejam o das disciplinas, visto que os alunos são como músicos que estão apenas aprendendo e, portanto, para que possam lidar com questões subjetivas e mais complexas, precisam primeiro memorizar as "500 melodias" (matemática, português, biologia, etc.)

Os defensores do Escola Sem Partido afirmam que no Brasil há uma espécie de "doutrinação" nas escolas, onde os alunos invés de estarem aprendendo as matérias escolares de modo imparcial, estão sendo submetidos pelos professores ao aprendizado de ideologias políticas e morais, utilizando suas disciplinas para influenciar a visão de mundo desses alunos de acordo com a opinião dos próprios professores, sem respeitar a individualidade de cada aluno e a educação dada por seus pais.

Enkvist também acredita em algo que outro Projeto de Lei polêmico conhecido como "Lei Harfouche" também defende, que é a disciplina. Para ela, à aquisição de conhecimento é um ato de disciplina que também pode ser ensinado no ambiente escolar

"Quanto mais autodisciplina, mais possibilidades você tem pela frente e menos desesperado se sentirá diante de uma situação limite."
A Lei Harfouche, que leva o nome do Procurador Sérgio Harfouche, é um projeto que estabelece mecanismos de intermediação entre a escola, os pais e a sociedade, junto aos alunos, de forma que através de regras disciplinares o problema que hoje é uma crise nacional nas escolas, que é a indisciplina e evasão escolar, possa ser melhor combatido.

Na prática, segundo a Lei Harfouche, o aluno que agride um colega, por exemplo, quebra uma cadeira da escola, ameaça um professor ou é pego usando drogas, armas, etc., invés de ser expulso do ambiente escolar ou mesmo ir parar numa delegacia para menores, pode ser punido (corrigido) com ações disciplinares, consentida pelos pais e a escola (consequentemente pela comunidade), que visam compensar os danos causados e ao mesmo tempo ensiná-lo à respeitar regras.

A Lei Harfouche pretende evitar consequências mais graves para a vida dos alunos fora do ambiente escolar


A intenção do projeto, portanto, é que ao dar a oportunidade do aluno indisciplinado poder se redimir do seu erro, através de um castigo imposto pela própria escola, ele possa permanecer no mesmo ambiente escolar, próximo dos professores, colegas e familiares, tendo a chance de aprender a importância do aprendizado escolar, tornando-se, assim, alguém mais disciplinado. 

O castigo dessa forma, assim como no ambiente familiar onde os pais punem seus filhos quando cometem erros, é um instrumento que visa ensinar - na prática - as consequências do erro para o aluno, evitando que ele sofra consequências piores fora da escola, caso não aprenda o valor da disciplina, do respeito ao próximo e dos estudos.

Para Enkvist "viver no imediato sem exigências é bem o contrário da boa educação". O termo "educação" se refere ao ambiente escolar. Isto significa que exigir do aluno o cumprimento de regras, não apenas no estudo das disciplinas, mas na adequação ao ambiente escolar, pode requerer aplicação de castigos que visam recuperar esse aluno. Dai o motivo pelo qual a importância da Lei Harfouche é reforçada por essa autora.

Finalmente, fizemos aqui uma interpretação da entrevista de Inger Enkvist para o El País aplicada ao contexto brasileiro, onde indisciplina não é sinônimo apenas de alunos "birrentos", desobedientes ou preguiçosos, dificuldades essas que podem ser tratadas com muita paciência, diálogo e ações didáticas teóricas, mas sim de jovens que não respeitam autoridades, agridem física e moralmente professores e colegas, trazem para dentro da escola a "boca de fumo" e possuem sérios problemas familiares. Nesse contexto a disciplina precisa, sim, ser mais radical, objetiva e prática.

Assim, concluímos que tanto o Escola Sem Partido como a Lei Harfouche ganharam na opinião de Inger Enkvist mais um reforço de peso, que deve ser ouvido por nossas autoridades, mas principalmente pela sociedade, os pais, interessados em combater a doutrinação ideológica e a indisciplina nas escolas do Brasil.


Fonte: http://www.opiniaocritica.com.br/2017/07/educadora-inger-enkvist-escola-sem-partido-e-lei-harfouche.html?m=1#.WW1LMl2rjdc.facebook

terça-feira, 18 de julho de 2017

BELO HORIZONTE APROVOU O PROJETO ESCOLA SEM PARTIDO!



ATENÇÃO AO GRITO DE GUERRA DOS "professores" ("AS GAY, AS BI, AS TRANS E SAPATÃO TÃO TUDO ORGANIZADA PRA FAZER A REVOLUÇÃO") e a FALTA DE EDUCAÇÃO.

  FAMÍLIAS EXIGINDO UM PAÍS MELHOR 
PARA SEUS FILHOS!
PARABÉNS BELO HORIZONTE-MG.



A NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ VERMELHA. 
PARABÉNS! 
BELO HORIZONTE SEM DOUTRINAÇÃO!







Escola Sem Partido vai à Justiça contra exigência de redação do Enem “O próprio INEP desrespeita os direitos humanos propriamente ditos”, argumenta Associação

Objetivo é que a próxima edição do Enem já não tenha a regra que exige respeito aos “direitos humanos” | Agência Brasil
A Associação Escola Sem Partido, liderada pelo advogado Miguel Nagib, quer retirar uma das exigências da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). 
O critério questionado diz que será anulada a redação que “desrespeite os direitos humanos”. Mas, para os responsáveis pela Escola Sem Partido, ele é subjetivo e injusto, já que a legislação sobre direitos humanos não está entre os temas cobrados dos candidatos. 
“O próprio INEP desrespeita os direitos humanos propriamente ditos, uma vez que as liberdades de pensamento e opinião, além de garantidas pela Constituição Federal, estão previstas na Declaração Universal dos Direitos Humanos”, diz a ação, que está em andamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. 
Na ação, a associação reproduz recomendações de sites que sugerem cautela ao candidato que pretende expressar suas opiniões. “Ninguém pode ser obrigado a dizer o que não pensa para poder entrar numa universidade”, argumenta a Escola Sem Partido. 
Além disso, lembra que a legislação sobre direitos humanos não faz parte do conteúdo exigido dos candidatos. “Ora, na falta de um referencial objetivo, que só poderia ser dado pelas normas legais que os definem, o que se compreende por “direitos humanos” no contexto do Enem?”, indaga. “Por mais bem escrita e até mesmo conforme aos direitos humanos propriamente ditos, a redação pode vir a ser anulada se o candidato tiver a má sorte de expressar uma opinião que os corretores considerem ser contrária a ‘valores como cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural’, conforme as diretrizes traçadas pelo INEP”, prossegue. 
O objetivo da Escola Sem Partido é que a próxima edição do Enem já não tenha a regra que exige respeito aos “direitos humanos” na redação. “Pedimos uma tutela de urgência em primeira instância para que nas futuras edições do Enem, a começar pela desse ano, o edital não incluísse essa cláusula, que prevê a transmissão de notas zero às redações que desrespeitarem os direitos humanos. A liminar foi indeferida pelo juiz e nós recorremos. Agora o processo está no Tribunal Regional Federal da 1ª região, com o desembargador Carlos Eduardo Moreira Alves”, diz Nagib.
O representante da Escola Sem Partido afirma ainda que, independentemente do resultado da ação iniciada pelo grupo, os candidatos também podem ir à Justiça: “Qualquer estudante que esteja para fazer o Enem pode impetrar um mandado de segurança com base nos mesmos argumentos usados por nós”, diz.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/escola-sem-partido-vai-a-justica-contra-exigencia-de-redacao-do-enem-5oypovvpee7vlh2210iwnwijf

sábado, 15 de julho de 2017

Dia do HOMEM, 15 de Julho!

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Aos HOMENS que amam, honram, sustentam, dão atenção, são amigos, honestos, protegem, são fiéis às suas Famílias, por terem temor e obediência a Deus, a vocês os meus PARABÉNS! Que Deus os abençoe hoje e sempre com saúde, prosperidade, mais união e muita Paz!
Aos demais, o meu LAMENTO!

 Professora Marcia Valeria.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

“CRIANÇA NÃO É UM ADULTO PEQUENO, E ALUNO TEM FAMÍLIA!”

“CRIANÇA NÃO É UM ADULTO PEQUENO, E ALUNO TEM FAMÍLIA!”

Entrevista ao Jornal  “O Estado de Minas”

 Jornalista: A escola deve abordar questões de gênero e sexualidade em sala de aula? Ou isso deve ficar no âmbito familiar? Por que?

Guilherme Schelb: A escola tem atribuições legais para ensinar. Quando se trata de questões de sexualidade a escola e os professores podem cooperar com a família. É bom lembrar que a competência constitucional e legal de assistir, criar e educar crianças é da família, conforme art. 229 da Constituição. Em outras palavras, ALUNO TEM FAMÍLIA.

Antes de abordar qualquer tema sobre sexualidade, muitos até impróprios para certas faixas etárias como bissexualidade, masturbação, coito anal, prostituição, sexo grupal, etc., a escola deve apresentar às famílias dos alunos menores o conteúdo e material pedagógico que pretende abordar com crianças ou adolescentes, para que a família previamente autorize ou não.

Jornalista: Considerando que os documentos mais importantes que regem a educação no país (Plano Nacional de Educação e Base Nacional Curricular Comum) tiraram de seus textos essas questões, a escola pode colocá-las em seus currículos?

Guilherme Schelb: Sua pergunta já revela a grande lacuna na formação do professor e nas políticas públicas da Educação do Brasil: a Constituição e as leis federais (Código Civil, ECA, Código Penal) não são respeitadas nas escolas. O ECA (art. 78, 79 e 214-E) e o Código Penal (art. 218-A e 233) proíbem a exposição de imagens ou mensagens pornográficas ou obscenas a crianças e adolescentes. Todavia, a pretexto de “questões de gênero e sexualidade” todo o tipo de informações sobre “coito anal, bissexualidade, transexualidade, incesto, entre outras” são apresentadas, inclusive com imagens ou desenhos, a crianças e adolescentes.

Aulas de educação sexual para crianças de 6 ou 8 anos, por exemplo, consistem em ensinar a colocar camisinha em um pênis ereto de borracha. O Código Penal proíbe severamente a prática sexual com crianças, conforme art. 217-A, mas a Educação brasileira ensina as crianças a se preparar para o ato sexual!! Um absurdo e grave violação de direitos na infância praticada em sala de aula.

Jornalista: Em que medida os estudantes podem ser afetados ao se falar de gênero e sexualidade em sala de aula?

Guilherme Schelb: Uma coisa é falar de “questões de gênero” no sentido de igualdade de sexos, entre homens e mulheres. Outra coisa é falar de “questões de gênero” no sentido de apresentar a crianças todo o “menu sexual adulto” (bissexualidade, transexualidade, lesbianismo, incesto, poligamia, incesto, etc.). No primeiro caso, havendo os devidos cuidados pedagógicos, é aconselhável. No segundo, é um abuso à dignidade humana especial das crianças. Imagine, uma aluna de 6 anos de idade sendo informada e ensinada sobre a história “do pai que queria se casar com a filha”!!

Em uma escola, a professora recomendou aos alunos de 12 anos a leitura de um texto pornográfico explícito que narrava o estupro violento de uma mulher. Literatura pornográfica brasileira para crianças!!

Em outra, o dever de casa para os alunos era elaborar uma redação sobre bissexualidade, mas antes os alunos deveriam beijar na boca um homem e uma mulher, para ter a experiência bissexual!! Um absurdo!!!

É o que está acontecendo nas escolas brasileiras, total descontrole e abuso.

Jornalista: O senhor avalia que há uma idade mínima para se tratar dessas questões?

Guilherme Schelb: É preciso distinguir entre crianças, até 12anos de idade, e adolescentes, até 18 anos de idade. Mesmo entre estas duas categorias, há várias fases de desenvolvimento. Por outro lado é preciso considerar o desenvolvimento pessoal de cada pessoa. Há meninos de 12 anos que nunca beijaram na boca e há meninos de 12 anos que já praticam relações sexuais. Não podemos tratá-los igualmente. A família tem o olhar específico e individual sobre os filhos. Um professor com 30 ou 40 alunos não tem esta possibilidade. Por isto a importância de unir, sob a lei, famílias e escolas.

 Jornalista: Em Belo Horizonte, um grupo de pais de alunos de um colégio tradicional católico vai enviar uma notificação extrajudicial à escola por não concordar com esse tipo de abordagem por parte dos professores. Esse é um caminho juridicamente legal nesses casos? O que o senhor recomenda aos pais que são contrários à discussão desses temas em sala de aula?

Guilherme Schelb: As famílias que tomam consciência dos abusos em escolas ficam desesperadas. “Será que está acontecendo na escola de meu filho?”

Em BH uma professora ministrou aula de “gênero e sexualidade” para seus alunos de 9 e 10 anos com um questionário contendo as seguintes perguntas:

“Como dois homens transam? O que é sexo grupal? O que é boquete ?”

As crianças levaram o questionário para casa, não contaram nada para os pais, realizaram a ‘pesquisa’ na internet e entregaram para a professora. Semanas depois, uma das mães percebeu a mudança no comportamento da filha de 9 anos de idade, pressionou, e descobriu tudo. Neste caso, a professora deveria ser processada pelo crime do artigo 232 do ECA e também condenada a pagar indenização pelos danos morais que causou aos alunos, ao expô-los à pornografia. É possível até enquadramento penal. Mas sabem o que o Ministério da Educação fez com a professora e a escola ? Nada! Ficou por isto mesmo, afinal, como dizem os ativistas sexuais “é preciso falar sobre gênero e sexualidade com a crianças em sala de aula!”

Notificar as escolas dos filhos sobre este grave problema é um direito constitucional das famílias. A notificação é apenas uma aviso, uma comunicação formal para que as leis vigentes no país sejam respeitadas na escola, basicamente dizendo: “CRIANÇA NÃO É UM ADULTO PEQUENO e ALUNO TEM FAMÍLIA.”

 Jornalista: Um velho ditado diz que é melhor aprender em casa ou na escola, antes de a rua ensinar. Não é mais prudente, então, que as crianças tenham contato com esses assuntos na sala de aula?

Guilherme Schelb: Na verdade, a cláusula “questões de gênero e sexualidade” tem servido para autorizar professores a falarem o que bem entendem aos seus alunos menores sobre sexualidade humana.

Um professor resolve ensinar os alunos de 8 anos sobre masturbação; outro ensina sobre coito anal, e um terceiro professor sugere a estes mesmo alunos que “é possível homem beijar homem na boca.” Poderia ser aluno de 6 ou de 10 anos de idade, cada professor decide o tema, a pedagogia, as imagens que vai apresentar aos alunos menores. Total descontrole!. Para praticarem estas ilegalidades e violações de direitos, alegam pretextos como “combater discriminação”, “educação sexual” e outras cláusulas abertas. Mas não é nada disto, estão é erotizando e despertando precocemente crianças a diversas práticas sexuais. A Constituição e as leis devem ser respeitadas em sala de aula. Pedagogias não revogam a lei, e nem autorizam violar direitos da criança e da família.

Não é surpresa que a Educação brasileira é uma das piores do mundo no que deveria fazer bem, como o ensino de matemática, ciências e redação por exemplo, conforme revelou o último exame internacional de qualidade da Educação, PISA 2015.

É preciso restaurar com urgência a Cidadania na Educação brasileira.

Fonte: http://infanciaefamilia.com.br/crianca-nao-e-um-adulto-pequeno-e-aluno-tem-familia/

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"Feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina."
(Cora Coralina)

Feliz Dia das Crianças para todos!
Responsabilidade, Honestidade e Pontualidade faz parte de nossas vidas e temos que estar atentos para não pecarmos nessas áreas. Isso faz parte do ser adulto. Mas nada nos impede de sermos crianças em alguns momentos, principalmente na humildade e sinceridade. Só que a sinceridade as vezes ofende, pois as pessoas não estão preparadas para ouvirem a verdade, mesmo que venha da boca de uma criança.

Professora Marcia Valeria-2010.