EU ACUSO - Power Point
Autor: Advogado e Professor Universitário: Igor Pantuzza Wildmann
Fonte: www.monicadelimaazevedo.psc.br/artigos/.../eu_acuso.asp
Fonte: www.monicadelimaazevedo.psc.br/artigos/.../eu_acuso.asp
Postado por: Professora Marcia Valeria
Compreendendo a motivação emocional do Dr. Pantuzza e que o foco do texto é deixar clara a sua indignação no tocante ao assassinato brutal do professo Kássio, venho prestar minha solidariedade acerca de 80% do que li.
ResponderExcluirConcordo com "a boa e velha cultura da vergonha na cara, do respeito às normas, da autoridade e do respeito universitário como um ambiente de busca do conhecimento", (embora esteja convicta de que a base para a formação desses valores não esteja, principalmente, na escola- dessa forma, também me desfruto do direito de dividir a responsabilidade e EU ACUSO os pais e mães que, ausentes de amor recíproco e, muito mais por consequência de um preservativo estourado, geram filhos indesejados e, consequentemente, não assumem os seus devidos papéis perante os filhos, não dando-lhes, na maioria das vezes, o mínimo de estabilidade física ou emocional para se desenvolverem e estarem prontos para uma vida social. Respeito e amor se ensinam no berço!
Concordo com as tantas outras afirmações, coerentemente argumentadas e que, somadas, contribuem, sim, para a desmoralização da educação, exceto no que tange aos diretores e coordenadores, acusados de impedirem os professores de punirem os alunos que colam ou mesmo de tolerarem condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários.
Ora, é até infantil acreditar que um diretor ou coordenador, também hostilizados e desrespeitados, comunguem dessas atitudes tiranas! Talvez estejamos esquecidos de que estes pobres mortais são regidos por determinações maiores, denominadas de: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DIREITOS CIVIS,enfim, uma série de "algemas" que os impedem de realmente tomar atitudes no intuito de educar esses estudantes infratores. Vejo aí uma contradição e nesse aspecto, sinto-me meio perdida, como a criança cujos pais não se entendem e não sabe ao certo a quem obedecer: de um lado, há a pressão para que atitudes punitivas sejam tomadas por parte da escola, do outro, a caravana dos "direitos humanos" imobilizando todos aqueles que desejam, sim, educar suas crianças ancorados nos valores morais, no respeito , e principalmente nas leis de causa e efeito. Nesse caso, EU ACUSO todos aqueles que, de alguma maneira, se utilizam da lei para impedir que as crianças e jovens compreendam que, na vida, aquilo que fazemos de negativo acarreta consequências negativas e vice-versa. Tenho 100% de convicção de que, uma simples suspensão de um aluno das atividades escolares por motivo de transgressão, insubordinação ou violência, é motivo para uma ação judicial e, pior, a desmoralização pública da escola. (Não sei o que é pior: fazer "vista grossa" para esse infrator ou tentar corrigi-lo com alguma punição e ser massacrado por isso!)
A indignação que ora me atormenta, independente de ser eu uma pedagoga, educadora, coordenadora ou diretora de uma escola, se estende ao constatar que, ao ler esse texto, não me pairam dúvidas de que é dada, exclusivamente, à educação, a responsabilidade pelo "inferno social" que se constrói, gradativamente, em nosso país, oriundo de "uma multidão de filhos tiranos,..., infantilizados e totalmente despreparados para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia".
Não se trata de um "jogo de empurra", onde se transferem responsabilidades, mas, acredito que, se todas as esferas da sociedade desempenhassem os papéis que lhe são devidos, juntos, FAMÍLIA, ESCOLA, JUSTIÇA E SOCIEDADE, baniríamos esse mal que provém, principalmente, da falta de amor.
Muito abrigada pela oportunidade desse desabafo.
Hannye Kareline Barros
Amada Hannye, obrigada pelo desabafo. Sua indignação em relação ao ECA é a mesma que a minha. Poderíamos começar uma mobilização no facebook, pense nisso.
ResponderExcluirBeijinhos...Paz!